A derrota do Vasco por 3 a 2 para o Criciúma, em Santa Catarina, teve reflexo imediato na torcida. Ainda na noite de domingo, um portão de São Januário foi pichado com uma ameaça ao presidente Roberto Dinamite. Atitude que o diretor-geral do clube, Cristiano Koehler, reprovou ontem. Com o time na 18ª posição a dez rodadas do fim do Brasileiro, ele acredita que o momento tem que ser de união entre torcedores e jogadores. E, para ajudar nessa tarefa, o dirigente anunciou que o preço dos ingressos vai cair.
— Estamos buscando soluções dentro e fora de campo. Precisamos unir forças. A torcida tem o direito de ficar revoltada, mas tem que apoiar o elenco. Ainda temos seis jogos no Rio, e faremos promoção de ingressos. Os preços vão diminuir consideravelmente. Quando o Vasco tiver o mando de campo, queremos ver o estádio lotado. Seja em Macaé, Maracanã ou São Januário. A mensagem que fica é essa: temos que nos unir — afirmou Koehler.
Já na partida desta quinta-feira contra o Goiás, em Macaé, as entradas passarão de R$ 30 para R$ 20, com a meia caindo de R$ 15 para R$ 10. Koehler insiste que a mobilização para livrar o Vasco do segundo rebaixamento num intervalo de cinco anos deve ser a grande prioridade neste momento:
— Quando acabar o campeonato, vamos analisar o que foi feito de certo e de errado. E aí faremos o planejamento para o ano que vem. Mas, agora, precisamos nos unir para ajudar o Vasco.
Copa do Brasil no Maracanã
Se nesta quinta o duelo com o Goiás vale pelo Brasileiro, no próximo dia 24 os dois times se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Brasil. E a CBF confirmou que o jogo será no Maracanã, a pedido da diretoria cruzmaltina, uma vez que a Colina ainda passa por reformas no setor das sociais. No jogo de ida, no Serra Dourada, o time do técnico Dorival Jr. perdeu por 2 a 1.
Fonte: Esporte