Vítimas da hanseníase enfrentam estigma e discriminação como maior desafio
Uma doença que carrega tanto estigma, desinformação e complexidade no diagnóstico é a hanseníase. Pra tanto, o Janeiro roxo é o mês de conscientização especialmente por conta de indivíduos em situação de vulnerabilidade social. A exemplo, do senhor Mariano Mendes que há 50 anos mora no Hospital Colônia do Carpina e foi vítima da doença. Ele relembra a morte de amigos também vítimas e o isolamento extremo sofrido quando não havia cura.
O hospital colônia do carpina tem pelo menos 25 pessoas assistidas e realizou uma atividade alusiva ao Janeiro Roxo na manhã desta terça-feira (31/01) com parceiros como a Coordenação Regional de Saúde da Planície Litorânea do Piauí. Em Parnaíba, Jonas Alves é o coordenador do Morhan.
Segundo Civana Meireles, coordenadora da Atenção Básica da Coordenação Regional de Saúde da Planície Litorânea do Piauí, há pelo menos 80 pessoas notificadas com hanseníase e o número é bem maior conforme, por conta as subnotificações. O Tratamento é gratuito e disponível em todas as Unidades básicas de saúde e após iniciar o tratamento, o paciente não transmite mais a hanseníase.