Jivago Castro

Jivago Castro é dono da Vanguarda Engenharia, filho de dona Bizet Castro (dona da Florense), sobrinho de João Costa (dono da Jurema) e sobrinho do deputado federal Marcelo Castro. Uma família tradicional em Teresina, marcada pelo sucesso na área do empreendedorismo e com história na política. Viu as pessoas apontando o dedo na sua direção por culpa de duas pessoas, segundo Jivago: uma delas é Patrol Paes Landim, que foi secretário estadual na época que o governador era Wellington Dias e o outro é jornalista Arimateia Carvalho.

COMO TUDO COMEÇOU
“Tudo começou quando dois ‘escroques’, que não têm o que fazer, foram se encontrar no Teresina Shopping, numa mesa durante o horário do almoço, que eles ficam lá só para ficar falando mal da vida alheia. Coisa de quem não tem o que fazer. Um é o jornalista e o outro é o Patrol Paes Landim. Este falou pro jornalista, que publicou em sua coluna no jornal e pronto: os boatos começaram a se espalhar”, afirmou. O portal abre o espaço para Patrol, caso queira rebater Jivago.

‘ESCROQUES’ ALIMENTAM BOATOS
“Na primeira vez que apareci dando entrevista, o fiz porque estava ficando incontrolável: todo mundo falando que eu matei a Fernanda só porque esses dois escroques (Patrol e o jornalista) alimentaram esse boato, insistiram e o jornalista fazia questão de publicar que o principal suspeito era um engenheiro da obra, que é do Piauí e que tem parentes no setor empresarial e político do estado. Claro que queria dizer que era eu. Eu respondi, botei a cara em tudo que é televisão, todo o Piauí viu. E aí não apareceu um só cristão para dizer que realmente a Fernanda me conhecia. Como é que pode? Aí passa um tempo e quando é agora, nos últimos dias, tornam a colocar meu nome porque uma sobrinha do Cabelouro (ex-deputado) mudou seu depoimento na Polícia e disse que eu conhecia sim a Fernanda. Aí voltam todos os boatos, tudo de novo”.

POLÍCIA CHEGOU A INVESTIGAR JIVAGO

“Aí, entre as pessoas chamadas a depor, estão a empresária Augusta Campelo, dona da Laras (Fernanda Lages trabalhava nesta loja), e o funcionário da Assembleia Legislativa Gustavo Henrique (ele apareceu recentemente em uma foto ao lado dela durante uma festa na casa de shows A Fazenda). Eles prestaram seus depoimentos sobre o caso, como conheciam Fernanda Lages e aí perceberam que o delegado questionou sobre meu nome. Eles me procuraram e me informaram que a Polícia queria saber sobre minha pessoa. Eu fiquei preocupado. Quer dizer que não tenho nada a ver e sou investigado. Procure a CICO e fui depor. Isso há uns quinze dias. Eu disse ao delegado (Paulo Nogueira) tudo que eu ouvi, inclusive dos vigias da obra. Mas daí a me colocarem como suspeito, é demais. No meu depoimento lembrei ao delegado: falei com seu Domingos, vigia da obra, e perguntei, na frente da mulher dele, o que aconteceu. Ele contou que viu uma mão de uma mulher. Aí eu perguntei porque ele não fez nada. Ele disse que ficou com medo, porque ela poderia não estar sozinha. Aí chegou o outro vigia, que troca de lugar com ele, seu Miguel. Este contou aquilo que vocês da imprensa já publicaram, que perguntou ao seu Domingos: ‘já tá de carro novo?’ No que ele respondeu pro outro: ‘Né meu não. É dum pessoal aí’. Foi isso que eu relatei pro delegado. Eu e os outros engenheiros, da obra do TRT, nada temos a ver. Apenas que o caso ocorreu numa obra ao lado da nossa, que é de responsabilidade dos engenheiros do Ceará (empresa Macrobase)”.

SOBRINHA DE CABELOURO MUDOU DEPOIMENTO
Anteriormente esta jovem teria dito ao delegado da CICO que não sabia quem era Jivago e depois, na quinta ou sexta-feira passada, disse que conhecia sim Jivago e era com ele que ela, Fernanda, estava saindo. Paulo Nogueira então perguntou porque ela não tinha dito isso antes. E ela respondeu que foi porque o ‘tio Zé (no Caso José Cabelouro) pediu’. Até sobre esse assunto Jivago foi se informar. “Eu já disse e reafirmo: nunca conheci Fernanda. Eu peguei a minha conta de telefone celular, mandei imprimir todas as minhas faturas, de todos os telefones que uso, meu pessoal e da empresa, e dei para o delegado que está comandando as investigações. Basta olhar se tem ligação para ela e olhar se tem ligação dela para mim. Mandei inclusive de hoje para trás, todas as faturas. Como é que posso estar envolvido com uma pessoa que eu não tenho um contato por telefone, nem por Internet, nem de jeito nenhum? Só se for por telepatia! Mesmo assim o delegado pediu para quebrar meu sigilo telefônico. Eu autorizei. Eu quero é que este caso seja logo elucidado. Quero que o criminoso apareça logo para eu ter paz. As pessoas ficar apontando para você, como tem ocorrido, é muito ruim. Tira a paz da gente. As pessoas esquecem que a gente tem pai, tem mãe, tem irmãos, amigos, gente que gosta da gente e fica triste com tudo isso. É lamentável que isso tenha acontecido comigo, mas aqueles que começaram com tudo isso vão ter que provar na Justiça, porque eu contratei advogado (Valdeci Cavalcante) e vou processar o jornalista que publicou e me envolveu nessa confusão”.

Fonte: 180graus com edição Cinthia Fontenele