Um mês após a cantora Amy Winehouse ser encontrada sem vida em sua casa, suas músicas seguem em alta nas paradas e a causa da morte ainda não foi esclarecida.

As vendas também aumentaram consideravelmente. O disco Back to Black só saiu do topo da lista de mais vendidos na Grã-Bretanha no último sábado (21).

No dia 23 de julho, de acordo com Mitch Winehouse, pai da cantora, um segurança a encontrou morta.

 

Na noite anterior, segundo ele, Amy estava em seu quarto tocando bateria e cantando.

– Como já era tarde, o segurança pediu que ficasse quieta e foi o que ela fez. Ele a ouviu andando por algum tempo e quando foi vê-la pela manhã, pensou que ela estivesse dormindo. Voltou algumas horas mais tarde, quando percebeu que ela não estava respirando, e pediu ajuda.

 

A autópsia foi realizada no dia 25 de julho, mas os resultados foram inconclusivos. Exames toxicólogicos também foram realizados na mesma época, e os resultados estavam previstos para sair entre duas e quatro semanas – ou seja, nos próximos dias.

O inquérito que investigará a morte, tratada até então como "inexplicada", só será retomado em 26 de outubro.

 

Desde a morte de Amy, as músicas da cantora ganharam posições nas paradas, e as vendas de seus sucessos também aumentaram. O pai da cantora já revelou que quer criar uma fundação com o nome dela para ajudar a dependentes químicos. Segundo Mitch, quando morreu, Amy não usava mais drogas havia três anos e lutava contra o alcoolismo. De acordo com ele, a filha estava havia três semanas sem beber. A família da cantora disse, inclusive, que acredita que a abstinência a tenha matado, já que o médico teria dito que Amy deveria parar de beber gradualmente.

 

Já executivos de sua gravadora declaram que o estresse da última turnê pode tê-la levado à morte. Na opinião deles, Amy ainda não estava preparada para voltar aos palcos.

Fonte: meionorte.com