Com o fim da passagem do furacão Irene, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou na tarde deste domingo (28) que o alerta de evacuação será retirado às 15h (16h, no horário de Brasília). No entanto, Bloomberg recomenda que a população só comece a retornar às casas a partir das 18h, para dar tempo de engenheiros e especilistas fiscalizarem os prédios danificados. Quase 400 mil pessoas tiveram de deixar a região sul da ilha de Manhattan.
Os serviços de transporte público, como trens e metrôs, serão retomados e pontes e túneis, liberados. Bloomberg ressalta que boa parte da cidade sofreu danos graves, provocados pelas inundações e, por isso, pede cautela da população, especialmente ao entrar em elevadores. Além das áreas inundadas, milhares de árvores foram derrubadas e há lixo espalhado. Ventos fortes ainda são esperados nas próximas horas.
O furacão Irene perdeu força na manhã deste domingo (28) e foi reclassificado como tempestade tropical pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, sigla em inglês) dos Estados Unidos. O boletim do NHC, divulgado às 9h (10h, em Brasília), aponta que a velocidade dos ventos diminuiu de 120 km/h (registrada às 8h), para 105 km/h. Nessa intensidade, o Irene não é mais considerado um furacão.
Ainda como furacão, o Irene passou pela cidade de Nova York no leste país, provocando chuva e fortes ventos neste domingo. O nível da água do mar está alto e invadiu galerias subterrâneas. Poucas pessoas se arriscam a sair às ruas, principalmente depois de o prefeito da cidade pedir a todos que fiquem em casa.
Nova York, famosa pela agitação, chegou a ficar totalmente parada — até o barulho do metrô foi silenciado pela primeira vez em anos. Todo o sistema de transporte público foi interrompido. Cerca de 40 mil casas estão sem energia e muitas ávores caíram, interditando ruas e destruindo carros.
Fonte: g1.com