Flores são depositadas no marco zero. Instalação 'Tributo de Luzes' imita torres e ilumina o céu de Manhattan.

WASHINGTON – O presidente Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, fizeram nesta manhã um minuto de silêncio pelas vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 no gramado da Casa Branca, em Washington. O presidente deverá visitar ainda hoje o prédio do Pentágono, um dos três locais atingidos por terroristas da al-Qaeda com aviões comerciais na manhã daquele dia, como parte das homenagens aos mortos. As autoridades preveem a concentração de milhares de pessoas em Nova York, Washington e numa zona rural da Pensilvânia, onde os ataques causaram quase três mil mortes. Três sinos tocaram, em homenagem às vítimas. Mais tarde, Obama deverá participar da cerimônia no Pentágono e visitar soldados feridos e suas famílias no Walter Reed National Military Medical Center. O vice-presidente Joe Biden deverá participar das homenagens na Pensilvânia. Ele irá falar em Shanksville, onde caiu o voo United 93. Em respeito à data, Obama e o rival Mitt Romney devem evitar comentários políticos em suas aparições públicas nesta terça-feira. Em comunicado divulgado por sua assessoria, o republicano disse que os americanos devem mostrar que estão unidos contra aqueles que os atacaram. “Neste dia tão sombrio, aqueles que nos atacaram devem saber que estamos unidos. Uma nação abençoada por Deus, que está determinada a impedí-los e permanecer firmes pela paz e liberdade em casa em em todo o mundo”, disse. Na manhã de 11 de setembro de 2001, integrantes da rede al-Qaeda sequestraram quatro aviões que haviam acabado de decolar e lançaram dois deles contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York. Um terceiro avião foi lançado contra o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto caiu na Pensilvânia após uma luta entre os passageiros e os sequestradores, o que evitou que a aeronave fosse também jogada contra algum alvo – provavelmente o Congresso. Em anos anteriores, presidentes, governadores e prefeitos de Nova York, entre outros políticos, participaram da leitura dos nomes das vítimas ou de leituras de passagens bíblicas e literárias no local onde ficava o WTC, e que foi rebatizado de Marco Zero. Mas neste ano, apenas as famílias dos mais de 2.750 mortos nos atentados subiram ao palanque para ler seus nomes.

Fonte: extra.globo.com