Foto: Reprodução
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O ensino em tempo integral nas escolas estaduais é a promessa que mais se repete entre as propostas dos candidatos a governador nestas eleições, segundo levantamento feito pelo G1 em todo o país. Ao todo, 42% das propostas mencionam essa alternativa como uma das soluções para a educação em seus estados.

O G1 coletou as propostas dos candidatos aos governos dos 26 estados e do Distrito Federal em diversas áreas. Os temas variam de estado para estado e incluem educação, saúde, segurança, habitação, entre outros.

No assunto educação, as promessas mais mencionadas pelos candidatos foram o ensino integral (41,9%); valorização de professores, com redução de jornada de trabalho e aumento de salários (24,6%); e melhorias nas escolas, como reformas e construção de novas unidades (9%).

Segundo o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE), 4,9 milhões de estudantes em escolas públicas no país (de um total de quase 40 milhões) se matricularam em tempo integral no ensino fundamental – jornada escolar com sete ou mais horas de duração diária – um aumento de 45% em 2013 em relação ao ano anterior.

A meta do PNE é de 25% dos alunos da rede pública no ensino integral em um prazo de 12 anos. Atualmente, são 13,2%.

Sobre mobilidade urbana, 30,5% das propostas se referem a melhorias no transporte coletivo, mas a grande maioria não especifica que medidas serão tomadas. Em seguida, os candidatos prometem tarifa zero ou passe livre (10,8%) e ciclovias (3%). Nas capitais, as ciclovias representam apenas 1% da malha viária.

Na saúde, a maioria das propostas é relacionada à construção de novos hospitais (28,8%) e à resolução de problemas de gestão da saúde pública (8,8%).

Com relação à segurança, 27% prometem aumentar o efetivo policial, 11% querem a desmilitarização da Polícia Militar e 11% sugerem integrar o trabalho das polícias como medida para diminuir a sensação de insegurança.

Quando o assunto é o sistema penitenciário, 45,8% das propostas encaminhadas apontam a construção de novos presídios como solução. Hoje, o deficit é de mais de 200 mil vagas no Brasil. Outros 20,8% dizem querer investir em requalificação dos presos e 16,6% falam em penas alternativas.

Fonte: G1