Os versos da canção “Meu mundo caiu”, de Maysa, poderiam ser a trilha de Edith (Bárbara Paz), em “Amor à vida”. Já desconfiada de que está sendo traída pelo marido, Félix (Mateus Solano), ela o segue e o encontra com um homem. A cena do flagra acontece hoje.
A desconfiança da traição vem através da internet. Edith aproveita uma bobeada do marido com o laptop, fuxica e acha vários e-mails trocados, um deles marcando um encontro com uma tal de anjinho. E quando Félix diz que vai dar uma passada no hospital, ela o segue até um shopping e fica estarrecida com o que vê: um rapaz atlético (Lucas Malvacini), bonitão, sentado à mesa com seu marido. O moço ganha um relógio de presente do administrador.
Quem impede Edith de fazer um escândalo é sua mãe, Tamara (Rosamaria Murtinho). A socialite diz que foi atrás da filha para evitar um desastre, já que desconfiava de algo estranho envolvendo o genro. A mãe, então, leva a moça embora.
– Ela acaba descobrindo algo que não imaginava. Como acontece com toda mulher, a traição para ela é imperdoável – afirma Bárbara.
Pelo menos até a página dois. Afinal, ao saber que Edith está ciente de seu caso e que quer a separação, Félix implora que a mulher não tome essa decisão. E se abre com ela: “Falam muito em opção, mas opção é a palavra errada. Eu sou assim porque nasci assim. Mas eu nunca quis ser desse jeito. Eu batalhei para mudar, tive namoradas. Prometo que isso não vai mais acontecer. Eu abri uma frestinha na porta do armário. Dei uma escapadinha para fora. Eu entro no armário de novo e tranco a porta. Boto cadeado, juro”.
Vendo que Edith está irredutível, o administrador cancela seus cartões de crédito. A loura parte para cima dele. Com calma, o ricaço diz que ela não tem como sustentar seus luxos e pede que ela pense na família. “Você consegue mesmo sufocar esse lado? E se tornar um marido como os outros?”, indaga Edith. “Juro pelas contas do rosário”, diz Félix, que a faz desistir da separação. Depois, eles transam.
Apesar de viver o drama da personagem, Bárbara não imagina qual seria sua reação se estivesse na pele da personagem. Mas não seria tão radical.
– Tenho uma cabeça bem contemporânea. Caminho junto com meu tempo. Nada me assusta hoje em dia – afirma a atriz, que sabe de casos de mulheres que vivem a mesma situação de Edith. – Conheço várias, isso é muito comum nos dias de hoje.
Fonte: meionorte.com