Segundo dados da pesquisa realizada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Fundação Telefônica Vivo.O Piauí tem o segundo pior acesso digital do Brasil. O número é menor que média global e coloca o Estado na penúltima posição nacional, à frente somente do Maranhão.
Segundo a pesquisa, 29,9% da população piauiense acima de 15 anos tem acesso a telefone fixo e celular e a computador e internet em casa. Excluindo as conexões via aparelhos de celular, o índice é ainda menor: 16,47%. Nas duas situações, o Estado ocupa a penúltima posição do ranking nacional. No mundo, 49,1% população está conectada a era digital. No Brasil, o índice é de 51,2%. Os estados com os maiores acessos digitais são: Distrito Federal (71,21%); São Paulo (64,69%) e Rio de Janeiro (62,48%).
Em relação às capitais brasileiras, a pesquisa aponta Teresina com um dos índices mais baixos do país. Considerando todas as conexões, 49,5% dos teresinenses têm acesso ao mundo virtual. Com a exclusão das conexões via aparelhos de celular, o índice cai para 35,63%. Nos dois casos, Teresina aparece com o pior resultado da região Nordeste; no cenário nacional, está à frente de Rio Branco (AC), Boa Vista (RR) e Macapá (AP). As três mais bem posicionadas são: Florianópolis (SC), 77,06%; Vitória (ES), 76,60% e Curitiba (PR), 75,88%.
Os percentuais apresentados por Teresina são mais baixos, por exemplo, do que os das favelas cariocas, considerados os piores índices do Rio de Janeiro. No complexo de favelas do Alemão, 50,8% da população tem acesso à grande rede; no Jacarezinho, 54,5%; na Maré, 55,9% e na Rocinha, 57,5%.
Das cidades piauienses somente seis apresentam índice de acesso superior aos 30%: Floriano, 39,72%; Parnaíba, 38,78%; Picos, 37,66%; Bom Jesus, 31,85%; Campo Maior, 31,03% e Guadalupe com 30,53%. As três com os piores taxas são: Coronel José Dias, 6,34%; Sebastião Barros, 6% e Currais, 5,59%.
A pesquisa foi realizada em 150 países e nos 5550 municípios brasileiros.
Fonte: Portal O Dia