Em mais um episódio a Polícia Civil do Piauí realizou nesta sexta-feira (13) a prisão do acusado de ter efetuado os disparos que vitimaram o funcionário da Santos Indústria, crime que chocou a população parnaibana.

Segundo a polícia civil, a prisão só foi possível graças a participação da população, que frequentemente vem fazendo denúncias ANÔNIMAS por meio do aplicativo para smartphones “App Depre” da delegacia especializada em entorpecentes.

Apesar de ser um aplicativo da delegacia de entorpecentes, recentemente o mesmo recebeu uma atualização que permite a população fazer denúncias de crimes como latrocínio e homicídio.

Os investigadores enfatizam a necessidade dessa aproximação da população com a polícia civil, e agradecem pela confiança que as pessoas têm depositado no trabalho da polícia civil parnaibana efetuando as denúncias por meio do aplicativo. Segundo os investigadores, as denúncias são averiguadas e levadas a conhecimento do judiciário, que tem trabalhado em conjunto com os delegados, investigadores e escrivães da polícia civil, objetivando dar resposta aos crimes que vem acometendo esta cidade.

“A sociedade está nos ajudando e isso é muito importante, a polícia civil precisa que a população ajude a chegar onde crime está ocorrendo e assim poder dar uma resposta” diz um dos investigadores.

Aplicativo Depre

 DEPREA nova ferramenta já está disponível na loja de aplicativos para celulares com sistema operacional Android (Play Store), mas logo poderá ser baixada para smartphones iOS. Para baixar, basta acessar a loja, pesquisar pelo nome “Depre”, que significa Delegacia de Repressão a Entorpecentes, fazer o download e instalar.

Conforme o delegado Alessandro Barreto, um dos desenvolvedores do aplicativo, a ferramenta é simples. Nele, o denunciante pode preencher um formulário com a denúncia, informando à polícia o local onde há o tráfico de drogas.

“A pessoa faz a denúncia colocando o endereço, local, e o texto informando todos os detalhes que conseguir identificar. Dessa forma, quanto mais clara e precisa for a informação, mais ágil será o trabalho da polícia”, explicou.

Ascom