No primeiro capítulo de “Babilônia”, Beatriz (Gloria Pires) matou Cristóvão (Val Perré) por achar que ele estava aliado a Inês (Adriana Esteves) em sua chantagem. Mas a poderosa vai levar um susto mesmo ao saber que a “amiga” não tinha nenhuma relação com o seu motorista e que matou o amante à toa. A descoberta acontece quando Inês procura Beatriz para para chantageá-la mais uma vez e a empresária avisa que armou para ela ser acusada do crime. “Você pode fazer com que eu perca o Evandro, mas eu dou a volta por cima, eu tenho estrela, olha o que aconteceu com o seu cúmplice, ‘morto num assalto'”, diz Beatriz.
Inês fica pasma: “Mas o motorista não era meu cúmplice, ele não sabia que eu tinha filmado vocês, ele não sabia de nada”. Beatriz não acredita e fala que Inês não precisa mentir. “Quando você me viu com ele, no bar, foi a primeira vez que nós trocamos uma palavra. Só segui o homem pra ver qual era a dele com você. Você se arriscou matando um homem à toa… Por um mero equívoco, Beatriz!”, fala Inês, chocada.
Beatriz fica surpresa, baqueada, e resolve ouvir o que a amiga tem a dizer. Inês conta que foi à festa pedir ajuda para o marido, Homero (Tuca Andrada), que trabalha na construtora de Evandro (Cassio Gabus Mendes). “Essa tentativa de extorsão, eu reconheço, foi uma medida desesperada. Você não sabe como tá a minha vida…”, diz ela, triste. “Eu entendo, esnobei você naquela festa, você exagerou na reação e aonde isso nos levou? A um beco sem saída. A gente só vai sair dele se fizer as pazes e se ajudar. Se eu conseguir melhorar a situação do seu marido na construtora, mas melhorar bastante, você esquece isso tudo?”, pergunta.
E Inês se mostra animada: “Esqueço tudo, vídeo, tudo! Vai ser como nos velhos tempos. (ironiza) Se a morte daquele motorista serviu pra reviver a nossa amizade, podemos dizer que ele foi um mártir”, fala, irônica. Na cena seguinte, Beatriz está conversando com Zélia (Rosi Campos) enquanto faz a unha e a manicute comenta sobre o assalto a Cristóvão. “Muita, muita violência, só santo forte pra proteger! Imagina, o pobre do Cristóvão acabar assim… Tristeza”. Reflexiva, Beatriz responde sem pensar: “À toa… por nada”. “Mas olha, eu acredito em carma: o que vai, volta. Quem fez, ainda paga em dobro! A outra mãozinha…”, diz a manicure, deixando Beatriz pensativa.
Fonte: Extra