Foto: Tacyane Machado

A paralisação dos bancários iniciou dia 19 de setembro e não tem previsão para retorno. O mês de outubro iniciou com a greve, que não agrada, principalmente, a população. A paralisação acontece em mais da metade das agências de todo o país.

Segundo dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, em todo o Brasil são mais de 11 mil agências fechadas. No estado do Piauí o numero já chega a 260 agências entre públicas e privadas. Enquanto isso, a situação dos usuários piora, as lotéricas estão mais cheias a cada dia, sendo que os caixas têm limite de saque diurno variável conforme instituição financeira e saques noturnos limitados a R$ 300,00.

Segundo o PROCON, os consumidores têm a obrigação de pagar faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança, mesmo com os banco em greve. Mas para isso, a empresa credora deve oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam efetuados, como através da internet, sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, entre outros.

O PROCON orienta que o mais indicado é entrar em contato com a própria empresa para tirar as dúvidas. 

A categoria dos bancários quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), participação nos lucros e resultados (plr) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860,00.

Os bancários pedem, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os profissionais. Mas até agora, não receberam nenhuma proposta. Assim o indicativo é de fortalecer a greve em todo o país.