Briga de facções em presídio no MA; 9 foram assassinados e mais 30 estão feridos
Uma rebelião na Casa de Detenção do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, deixou pelo menos nove mortos, de acordo com nota enviada pela Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap).
No fim da noite dessa quarta-feira (9), o secretário de Estado de Segurança, Aluísio Mendes, havia informado que eram 13 mortos, mas, na manhã desta quinta-feira (10), admitiu ter ocorrido duplicidade na contagem dos corpos. Ainda assim, informou que eram 10 mortos.
No Instituto Médico Legal (IML), foram confirmadas a entrada de seis corpos vindos da Casa de Detenção. Nos hospitais municipais de São Luís — Djalma Marques, o Socorrão I, e Clementino Moura, o Socorrão II — há outros três. Ainda de acordo com a Sejap, 20 detentos feridos foram encaminhados ao Socorrão I. Desse total, 13 continuam internados. São eles: Nilson Gonçalves Cunha, Leonilson Costa Pereira, Iane dos Santos Lima, Cleiton Rogério Pinto Almeida, Raimundo Nonato Mendonça, Arthur Portela de Carvalho, Emivaldo Conceição as Silva, Rener Pereira da Silva, Roger Fernandes, Charles da Cruz Silva, Wellington Vera Silva, Alessandro Neres e Flávio Aurélio Pinheiro.
De acordo com Mendes, a confusão foi motivada por uma briga entre facções criminosas e por causa da suspeita de um túnel no Bloco F, Pavilhão 2. Aproximadamente 60 presos pretendiam sair da penitenciária através de um túnel.
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Briga entre facções criminosas na Cadet deixa mortos e feridos
“As mortes todas são em decorrência de brigas entre detentos de facções adversárias. O tumulto começou após a inteligência da SSP ter descoberto que 60 presos estavam cavando um túnel pelo qual pretendiam sair essa madrugada (de quinta-feira). Quando agentes penitenciários tentaram acessar a cela onde ficava o início do túnel, os presos se rebelaram tentando evitar a revista”, explicou o secretário.
Familiares seguiram à Cadet em busca de informações dos presos no início da noite (quarta-feira). O cabo Campos, da Polícia Militar, que estava no local, disse que houve um forte incêndio lá dentro, que foi apagado por volta das 23h30. Além disso, ele falou que o movimento de familiares era muito intenso no local, e, que houve princípio de confronto. Familiares jogaram pedras e outros objetos contra agentes penitenciários.
Fonte: G1/ Maranhão