Caminhoneiros e alguns familiares estão na BR-343 com várias toneladas de milho retido há 16 dias. A mercadoria é destina a unidade armazenadora da Companhia Nacional de Abastecimento, a CONAB, em Parnaíba. O impasse enfrentado pelos caminhoneiros está, segundo eles, no descumprimento da Lei Federal 11.442 de 05 de janeiro de 2007. Isso significa que após 05 horas de chegada ao destino a categoria tem direito a um real a hora por tonelada de mercadoria. O que não está acontecendo. Rodney Larocca disse que foram vítimas de coação policial por ordem das transportadoras, pois querem pagar somente R$ 0,40 a hora para os caminhoneiros.
As empresas que contrataram para fazer o transporte, e que deveria pagar a estadia dos profissionais, são a Transportadora Mil e Quinhentos e a Bom Jesus Transportadora. O milho foi comprado da empresa Operon. A CONAB em Parnaíba só consegue descarregar ao dia, três caminhões e, por isso, 19 ainda aguardam a chance para despachar a mercadoria. Segundo o caminhoneiro José Ronaldo, os profissionais querem suas diárias porque permanecer na região está praticamente impossível.
Enquanto o milho está sendo encaminhado para a aquisição do homem do campo, a atividade é interrompida pelo descumprimento da Lei. Os caminhoneiros já recorreram à ajuda sindical e permanecem em um posto de gasolina, na zona rural de Parnaíba, por solidariedade do proprietário. Diante do impasse desejam que a lei seja cumprida e que não sofram arbitrariedades.