O mês de março é marcado pela campanha de conscientização e enfrentamento ao câncer de colo de útero denominada “Março Lilás”. A saúde da mulher é o foco da iniciativa que visa reforçar o alerta sobre os sintomas iniciais da doença e as principais formas de prevenção.

Este tipo de doença se origina, na maioria dos casos, de uma infecção genital persistente causada por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV) que em alguns casos pode evoluir para o câncer.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 17.010 novos casos para 2023. O dado considera um risco de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres. A Região Norte é a localidade com maior incidência da doença no País, apresentando 20,48 casos, a cada 100 mil habitantes. Seguido das Regiões Nordeste, Centro-oeste, Sul e Sudeste.

Conforme a ginecologista Dra. Denise Rodrigues do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, a doença pode se apresentar de diversas formas entre elas sangramento vaginal anormal, fluxo aumentado, ou qualquer sangramento após a menopausa ou depois da relação sexual, surgimento de secreção vaginal incomum, dores durante a relação sexual ou na região pélvica.

“É necessário a realização regular do exame papanicolau, conhecido como preventivo, para detecção inicial da doença. Quando detectado precocemente, as lesões no colo uterino têm grandes chances de cura para a maioria dos casos”, afirma Denise.

Formas de prevenção

A vacina contra o HPV é uma das principais formas de prevenir a doença. Está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sendo destinada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. A eficácia da vacina chega a prevenir até 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais.

Outra orientação é o uso do preservativo em todas as relações sexuais favorecendo a diminuição do risco de contágio do vírus. As consultas médicas, bem como a realização do exame preventivo de modo período é fundamental para o diagnóstico de qualquer alteração na saúde.

Fonte: Ascom