O aplicativo Salve Maria registrou, no mês de janeiro, 64 denúncias relacionadas a casos de agressão praticados contra a mulher no Piauí. O valor representa quase a metade das denúncias recebidas durante todo o ano de 2017, que somaram 147 no total. O aumento deu-se logo após as caravanas de divulgação do aplicativo de celular empreendidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-PI) e da Agência de Tecnologia da Informação (ATI) no fim de 2017.
Os municípios já visitados foram Altos, Campo Maior, Piripiri, Castelo do Piauí e Parnaíba. “Esse aumento pode ser sim resultado das nossas imersões em alguns territórios de desenvolvimento, pois cobrimos o território Entre Rios, Cocais, Carnaubais e Planície Litorânea”, analisa a diretora de Gestão Interna da SSP, delegada Eugênia Villa.
Durante as caravanas, foram apresentados um pequeno histórico do aplicativo Salve Maria, o lançamento, objetivo, modo de funcionamento e de uso. “Nossa função lá era apresentar a ferramenta, mostrar como funciona e esclarecer que as pessoas podem fazer a denúncia sem serem identificadas. Depois da palestra, íamos até a delegacia da cidade para instalarmos um login (acesso) do Salve Maria para que os policiais pudessem acompanhar as chamadas recebidas e destinadas para aquela unidade policial. Então, íamos para capacitar os policiais no uso da ferramenta também”, conta o analista de sistemas da ATI, Carlos Júnior.
Segundo Eugênia Villa, as caravanas continuarão e chegarão a novos municípios após esse período de Carnaval. A novidade da nova etapa será a divulgação em instituições de ensino. O aplicativo Salve Maria pode ser baixado gratuitamente na Play Store. Em breve o app ganhará a versão para celulares com tecnologia IOs.
Como denunciar
As denúncias com o aplicativo podem ser realizadas de duas formas, sendo a primeira pelo Botão do Pânico. Quando este botão é acionado, a ferramenta emite um alerta com geolocalização para a Central de Polícia, que destaca a viatura policial mais próxima do local (onde a agressão está sendo praticada contra a mulher) para atender a ocorrência.
O segundo modo é mais descritivo, com ele é possível anexar vídeos, fotos, textos, áudios, informações sobre a vítima, sobre o acusado como nome, idade, endereço.
Qualquer pessoa pode denunciar de modo sigiloso e seguro.
Fonte: CCOM