mg_0225Apesar da pouca idade, 25 anos, Carolinie Figueiredo  adquiriu uma maturidade maternal bastante elaborada dentro dos conceitos mais naturais sobre a geração e a criação dos filhos. Cinco meses após o nascimento de Theo, ela relembrou o momento em que teve que optar pelo parto domiciliar e relatou ao EGO sobre os momentos iniciais da chegada do seu seu caçula.

“Sempre sonhei em parir em casa, sempre foi o meu desejo desde a primeira filha, mas não tinha coragem principalmente por causa dos mitos. No Theo, a programação era ir para a maternidade e tentar um parto humanizado natural lá, mas eu acho que sonhei tanto com esse parto em casa, que acabei tardando as informações e sentindo uma dor que não estava doendo tanto. Quando vi, ele nasceu no banheiro da minha casa quando estava tomando banho”, relembrou Carol na noite desta quarta-feira, 27, durante um evento infantil na Zona Oeste do Rio.

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Para ela, que é casada com o também ator e cineasta Guga Coelho e já era mãe de Bruna Luz (2 anos), o procedimento na hora de parir levantou uma questão muito séria sobre a violência obstétrica.

“Eu por exemplo não sabia que ao me negarem comida e levantar da cadeira para parir do jeito que eu quisesse, que isso era considerado uma forma de violência. Estou muito engajada nisso, pensando em como vou seguir esse caminho e quero contribuir de alguma forma para que as mulheres saibam que existe esse respeito.”

Ativista e militante de causas humanas, Carolinie criou um blog depois do nascimento do filho, para poder conversar com seus seguidores através da internet. O canal virtual chamado “Canto da mulher que canta”, já é sucesso principalmente entre as futuras e recentes mamães: “Lá podemos falar de muitos assuntos, de coisas sobre o universo feminino, sobre as transformações que vivi e estou vivendo. Tem poesia e questionamentos sobre padrões de beleza”, explicou.

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Fonte: EGO