O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta quarta-feira, 9, do lançamento da cartilha Novo Ensino Médio: o que é importante saber?. A publicação apresenta, de maneira didática, as mudanças na estrutura curricular da educação brasileira. “Quase 2 milhões de jovens estão excluídos do mercado, marginalizados ou sendo presa fácil para as drogas, e há uma consciência plena de toda a sociedade de que não há caminho para o desenvolvimento que não passe pela educação. Os avanços estão acontecendo. O diálogo é algo presente e não deixamos de ter coragem de enfrentar obstáculos”, disse o ministro durante o evento, ocorrido na biblioteca do Senado Federal.
Impressa pela gráfica do Senado, a cartilha será distribuída nas escolas de todo o Brasil, a começar pelo estado do Mato Grosso do Sul. A iniciativa é do senador Pedro Chaves (PSC-MS), relator da Lei nº 13.415/2017, que cria o Novo Ensino Médio. “Fizemos essa cartilha porque, quando debatíamos a reforma, surgiram muitas perguntas, das mais simples às mais complexas. Alguns exemplares foram entregues a professores e alunos do Mato Grosso do Sul e a recepção foi muito boa”, explicou.
Entre as mudanças nessa etapa de ensino destacadas pelo senador, e que a cartilha aborda, estão o fomento ao tempo integral, o incentivo às formações técnicas e a flexibilização do currículo, que deixa de ter 13 disciplinas obrigatórias e passa a ter apenas três. Isso permitirá aos estudantes optarem pelas áreas do conhecimento e itinerários formativos que estejam de acordo com suas vocações. A Medida Provisória (MP) que institui o Novo Ensino Médio foi aprovada após nove audiências públicas e com 566 emendas de deputados e senadores.
“A gente já tem uma estrutura legal que foi viabilizada pela MP e, a partir disso, teremos a última etapa que é a elaboração da Base Nacional Comum Curricular do ensino médio, algo que esperamos estar homologado no início do próximo ano. Com isso, em 2019, todas as escolas da rede pública estarão aptas a colocar em prática o Novo Ensino Médio”, afirmou Mendonça Filho.
O ministro apontou, ainda, o protagonismo que os jovens terão a partir dessas mudanças. Frisou, também, o trabalho que tem sido realizado no MEC para dar suporte à implantação do ensino em tempo integral. O programa Escola em Tempo Integral vai destinar R$ 1,5 bilhão para os estados nos próximos três anos, o que permitirá que o número de vagas em escolas de tempo integral seja triplicado.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Mec