Delegado da Polícia Civil, James Guerra (Foto: Divulgação)

O delegado-geral da Polícia Civil, James Guerra, afirmou em entrevista na manhã desta sexta-feira (21), ao Bom Dia Meio Norte, que os promotores responsáveis pelo caso Fernanda Lages “boicotaram” as investigações da Polícia Civil por discordarem do que a instituição havia apurado.

Ele revelou que o Ministério Público e a Civil divergiram em casos de pedidos de prisão. Segundo James, os promotores queriam a prisão de pessoas que não tinham nenhum envolvimento com a morte da estudante sem qualquer tipo de embasamento.

James Guerra declarou que os promotores “se associaram com um portal de notícias para apontar um acusado. “Eles queriam validar notícias publicadas por esse veículo de comunicação. 90% do que foi dito era mentira”, afirmou.

O delegado disse que o sangue encontrado no local da morte era de trabalhadores da obra, que não possuem nenhuma ligação com um suposto homicídio.

James fez um balanço do trabalho da Polícia Civil e falou ter “um sentimento de justiça, pois a PF chegou a mesma conclusão”. Para ele, “isso mostra o reconhecimento da qualidade profissional da Polícia Judiciária do Piauí”.

Fonte: meionorte.com