O delegado Paulo Nogueira, da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado), convocou 26 pessoas para fornecer amostras de saliva para comparar com as cinco amostras de material biológico encontradas pelo luminol operado pela Polícia Federal no prédio da Procuradoria da República do Piauí, na Avenida João XXIII, na zona Leste Teresina, onde a estudante de Direito Fernanda Lages, de 19 anos, foi morta no dia 25 de agosto.
“Nós não falamos em local do crime, nós falamos em local do fato. Tudo o que está sendo processado continua em andamento. Chegaram os exames, tem material de telefone, de transcrições de diálogos. Tudo isso é objeto de perícia. Agora vamos fazer o confronto de perfil de DNA das pessoas parar com o material biológico”, falou o diretor do Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança do Piauí, perito José Luis Sousa.
Trata-se de um canteiro de obras e o material biológico foi encontrado no início da escada, no final da escada e no piso do quinto andar, na parede do terceiro para o quinto andar e na parede do terceiro para o quarto e no parapeito.
O DNA encontrado no piso e no parapeito do 5° andar do prédio da Procuradoria da República no Piauí, em construção, pode ser o determinante para o esclarecimento sobre a morte de Fernanda Lages.
Foram convocados os vigilantes, servente de pedreiros, seguranças e engenheiros das obras em construção dos prédios do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), da Procuradoria da República e de uma galeria da Prefeitura de Teresina.
“Não dá para saber quando o DNA foi produzido”, declarou. Os vigilantes e engenheiros convocados são das construtora vanguarda Engenharia, que trabalha no prédio do TRT e da Macrobase, que executa a obra do Ministério Público Federal.
Fonte: meionorte / Efrém Ribeiro