Ao todo foram 145 casos notificados e 65 sob investigados.
Nesta quarta-feira (16), o Ministério da Saúde divulgou o novo boletim epistemológico atualizado sobre os casos de microcefalia. No Piauí, o número de casos confirmados já chega a 56. Ao todo foram 145 casos notificados e 62 estão sob investigação.
Só na região Nordeste se concentra 79,5% dos casos notificados, sendo que Pernambuco continua com o maior número de casos que permanecem em investigação (1.226), seguido dos estados da Bahia (622), Paraíba (419), Rio de Janeiro (296), Rio Grande do Norte (277), Ceará (263), Maranhão (149), São Paulo (149),Tocantins (111), Mato Grosso(107) e Alagoas (104).
Em todo o país são investigados 4.268 casos suspeitos de microcefalia. Isso representa 65,9% dos casos notificados. O novo informe aponta, também, que 2.212 casos foram investigados e classificados, sendo 1.349 descartados e 863 confirmados para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita.
Casos confirmados
Ao todos, são 863 casos confirmados e ocorreram em 327 municípios localizados em 19 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Já os 1.349 casos foram descartados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalia e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infecciosas.
Mortes
Foram notificados 182 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 40 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 124 continuam em investigação e 18 já foram descartados.
Orientação às gestantes
Mantenham o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico, não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
Outra orientação é que as grávidas adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
Fontes: GP1