Diretor Presidente da Agespisa, Antônio Luiz Medeiros, que tem a difícil missão de sanear as finanças da Empresa. (Foto: Divulgação)

Em tempos passados o Governo do Estado do Piauí instituiu duas empresas de economia mista, denominadas de CENTRAIS ELÉTRICAS DO ESTADO DO PIAUI – CEPISA e ÁGUAS E ESGOTOS DO ESTADO DO PIAUI – AGESPISA, destinadas, respectivamente, ao fornecimento de eletricidade, e de água e construção esgotos em todo o Estado.

Ambas, “sucateadas” pelos políticos piauienses, que as transformaram em “cabide de empregos” , a CEPISA sofreu “intervenção” (é isso mesmo) da ELETROBRAS e a AGESPISA, como não se subordina a nenhuma órgão federal, agoniza. Com um passivo bem superior ao ativo (deve mais do que tem), não dispõe de recursos financeiros para promover a melhoria dos seus serviços e ainda enfrenta a inadimplência de consumidores (pessoas físicas e jurídicas), que, na sua maioria, se valem de prestígio político para não pagarem as suas contas.

Segundo informaram a coluna, até proprietário de restaurante “consegue” liminar na Justiça, para que não seja interrompido o fornecimento d´agua, mesmo sendo inadimplente. Enquanto isso o povo sofre em virtude da escassez do fornecimento d`água, notadamente, os mais humildes.

A AGESPISA dispõe de dois rumos, ou profissionaliza as suas ações, “vira a mesa”, ou fecha suas portas!

SEMANÁRIO JURÍDICO –EDIÇÃO DE 14.07.2013