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A merenda escolar faz parte do conjunto de políticas de proteção social criado pelo Governo Federal. Por dia, 43 milhões de alunos de escolas públicas recebem refeições, um número maior que toda a população da Argentina.

No Piauí, são 841 mil crianças e jovens que comem todos os dias nas escolas públicas do Estado. São pelo menos duas refeições – lanche e alimentação principal – podendo chegar a cinco no caso das escolas de Tempo Integral.

“O Brasil construiu um programa de merenda escolar, que vem sendo aperfeiçoado, que os valores vêm crescendo muito e incluiu crianças na educação infantil, e no caso do país todo são 43 milhões de crianças que têm acesso a merenda escolar.

No Piauí, são 841 mil crianças e jovens com a refeição que em geral são duas, nas escolas de tempo integral é mais do que isso, garantindo que os alunos possam comer nas escolas liberando parte do recurso da família para que possam também ter alimento no restante do dia”, disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Teresa Campello.

Na última semana, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou o Relatório de Insegurança Alimentar no Mundo de 2014. Pela primeira vez, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome em 2014. De 2002 a 2013, caiu em 82% a população de brasileiros considerados em situação de subalimentação.

A superação da fome no Brasil é resultado da prioridade do Estado Brasileiro no combate à fome, a partir de um conjunto de políticas como o Bolsa Família, a valorização do salário mínimo, o programa da merenda escolar, entre outras ações do Governo Federal.

BOLSA FAMÍLIA – O programa Bolsa Família é um dos motivos que explicam o desempenho do Brasil na redução da fome, apoiando o crescimento da renda da parcela mais pobre da população brasileira. Entre 2001 e 2012, a renda dos 20% mais pobres cresceu três vezes mais do que a renda dos 20% mais ricos.

Esse movimento também foi garantido por políticas de valorização do salário mínimo e de geração de emprego e renda no país. O Piauí tem 458 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família.

Um milhão de piauienses deixaram a extrema pobreza nos últimos anos. Além disso, desde 2011, foram criados 58,2 mil postos de trabalho com carteira assinada no Estado.

As condicionalidades do programa Bolsa Família respondem também por avanços significativos em saúde e educação. A mortalidade infantil caiu significativamente no país nos últimos anos e em especial nas causas relacionadas à extrema pobreza. A redução foi de 46% na mortalidade por diarreia e 58%, por desnutrição.

O Piauí reduziu a mortalidade infantil entre 2003 e 2011 em 30,7%. No mesmo período, a redução, no Brasil como um todo, foi de 32%.

BUSCA ATIVA – Atualmente, a fome no Brasil deixou de ser um problema estrutural e é um fenômeno isolado, que existe ainda em grupos específicos. Estas populações estão sendo alcançadas pela Busca Ativa.

Desde que foi implementado, em 2011, o Busca Ativa já alcançou 1,35 milhão de famílias brasileiras que estavam invisíveis para o Estado em todo o país. No Piauí, foram encontradas 23,9 mil famílias desde 2011.

Bolsa Família: Crianças aumentam de estatura
A ministra Tereza Campello destacou o aumento médio da estatura das crianças atendidas pelo programa Bolsa Família como um dado significativo para mostrar o avanço no combate à desnutrição no País.

Existem duas formas para medir a desnutrição de uma população, a primeira dela é a relação entre o peso com a idade, e a segunda da altura com a idade. As crianças atendidas pelo Bolsa Família estão ficando mais altas, um indicador de queda de desnutrição crônica entre as crianças do País.

“Se a criança for submetida a períodos longos sem estar bem alimentada, ela não vai crescer o suficiente. Quando isso acontece, é um indicador de que o desenvolvimento como um todo é ruim.

Que os ossinhos não cresceram, o coraçãonão cresceu, e o pior, que o cérebro dela não está se desenvolvendo com todo seu potencial. Lá em 2008, a gente mediu nossas crianças com cinco anos e agora em 2012 essas crianças cresceram quase um centímetro.

Isso mostra que estamos revertendo esse quadro gravíssimo onde as crianças não se desenvolviam suficiente. A gente está quase chegando no que é a meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde”, disse Tereza.

Na última semana, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou o Relatório de Insegurança Alimentar no Mundo de 2014. Pela primeira vez, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome em 2014. De 2002 a 2013, caiu em 82% a população de brasileiros considerados em situação de subalimentação.

“Fazem 50 anos que a FAO acompanha esse indicador com 119 países. Para nossa alegria não só o Brasil saiu do Mapa da Fome, mas o relatório mundial trouxe um capítulo específico do Brasil mostrando o que foi conquistado pelo país para sair do Mapa da Fome.

A FAO usou isso para mostrar para os outros países como o Brasil conseguiu reverter essa trajetória histórica. Antes era tratado como um problema natural, como se a fome fosse parte da nossa história mesmo o Brasil sendo um país que produz comida.

Tem país no mundo que a fome acontece porque não se tem como produzir tanta comida, no Brasil não. O Brasil sempre foi um dos maiores produtores de alimentos do mundo, tem solo, clima e tecnologia suficientes para produzir alimentos para todos os brasileiros, no entanto uma parcela grande da população estava subalimentada e muitos passavam fome.

O Brasil decidiu priorizar o combate a fome. Os pobres foram para o centro da meta do país. A gente conseguiu construir políticas que atacaram o principal problema da fome que era acesso a comida. Não faltava comida, mas faltava acesso”, disse a ministra do Desenvolvimento Social.

Fonte: Meio Norte