COE anuncia exigência do comprovante de vacinação nas escolas do Piauí
O professor e pesquisador da Universidade Federal do Piauí e membro do Comitê de Operações Especiais (COE) afirmou em entrevista ao programa Notícias da Boa, apresentado pela jornalista Cinthia Lages, na TV Jornal 20.1, que será exigido comprovante de vacinação na volta às aulas nas escolas do Piauí.
A decisão se deu após o Comitê realizar uma reunião para discutir as medidas para o retorno às aulas com segurança. Também ficou definido a manutenção das medidas recomendadas como obrigatoriedade de máscara, distanciamento físico e higienização frequente das mãos.
Emidio Matos declarou que a prioridade no momento é priorizar a educação, já que a evasão escolar retrata um grande prejuízo social. “De uma maneira geral o entendimento é que é preciso priorizar a educação, dando a importância social da educação entendendo que a evasão escolar é um prejuízo enorme individual e para a sociedade. Então nesse sentido, há um direcionamento para que se priorize a escola e qual é o grande desafio? É a gente equilibrar a importância da educação com a redução do risco de infecção e de adoecimento”, informou o pesquisador.
“Nesse sentido não há uma grande novidade, a orientação é seguir o que diz a ciência, que é vacinar. Por conta disso, será exigido certificado de vacinação para aqueles que já completaram o ciclo vacinal. Vale destacas que é para todo mundo não só para os trabalhadores, mas também para os estudantes. E a continuidade das medidas de proteção individual, o uso de máscaras seguindo a recomendação da OMS, crianças a partir de dois anos devem usar máscaras ajustados corretamente cobrindo nariz e boca, máscara no queixo não protege ninguém, distanciamento fisico, higienização frequente das mãos”, disse.
Sobre o certificado de vacinação, o professor afirmou que o protocolo das escolas será feito juntamente com a vigilância sanitária. “As escolas precisam informar a vigilância sanitária do estado como é esse protocolo, tem um sistema para isso, a vigilância vai fazer a abordagem e verificação do cumprimento dessas medidas. Mas é importante salientar que eu fico preocupado que a gente tenha que falar de obrigatoriedade, acho que nesse momento devemos ter uma consciência coletiva, toda população já entendeu que a vacina é a principal medida, mas ela sozinha não resolve. A gente não deveria mais estar falando de obrigatoriedade, a população piauiense felizmente tem feito bonito em relação a vacinação, embora ainda haja um atraso com relação ao retorno da segunda dose, mas eu sou otimista e acho que estamos vencendo”, finalizou.
Fonte: Meio Norte