Planejado desde o ano passado, o concurso público para agente penitenciário vai ocorrer sem oferecer vagas para aprovados e classificados. A Secretaria de Justiça do Piauí contratou a Fundação Universidade Estadual do Piauí para que a Uespi, através do Nucepe, execute todas as frases do concurso público para cadastro de reserva do cargo de agente penitenciário.
De acordo com o secretário Daniel Oliveira, a decisão de não ofertar um número de vagas e optar por cadastro de reserva é uma orientação da Procuradoria Geral do Estado e da Secretaria de Administração para que o governo chame os profissionais aprovados de acordo com a necessidade da Secretaria de Justiça e a disponibilidade financeira do Estado, que enfrenta dificuldades para aumentar os gastos com pessoal.
“O edital está sendo elaborado. Na modalidade do cadastro de reserva, vamos convocando os profissionais de acordo com nossa disponibilidade financeira e necessidade do órgão”, pontuou Daniel Oliveira.
Já na avaliação do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Secretaria de Justiça – Sinpoljuspi, a decisão do governo em ofertar o concurso sem definir a quantidade de vagas descumpre um acordo firmado com a categoria e sinaliza que o governo não quer se comprometer em dar garantias de contratar quem for aprovado e fazer o curso de formação.
“Ano passado o governo apresentou o projeto do concurso informando que seriam 150 vagas. Agora, ele não quer se comprometer nem com esse número, que já seria baixo porque o déficit atual de servidores é de 2 mil agentes”, diz Kleiton Holanda, dirigente do Sinpoljuspi.
Fonte: Jornal O DIA