Eram sete da noite da terça-feira (29) quando o deputado Carlos Marun (PMDB-RS) começou a mobilizar os deputados do partido para a festa de aniversário do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os peemedebistas foram avisados que o encontro ocorreria, após o fim da votação no Plenário da Casa, num restaurante do Lago Sul, em Brasília. Não por acaso, a sessão da terça não se estendeu até muito tarde e foi encerrada pouco antes das 21 horas.
Ministro dos Grandes Eventos
O empenho de Marun na organização da celebração dos 57 anos de Eduardo Cunha lhe rendeu um apelido entre os deputados do PMDB. Os parlamentares brincaram durante a noite que Marun deveria ser indicado por Dilma ministro “dos Grandes Eventos”. É merecedor do título: cerca de 50 parlamentares passaram pelo local. E não só peemedebistas. Estavam Maurício Quintella Lessa, líder do PR, e os deputados Fernando Francischini (Solidariedade) e Arthur Lira (PP). Também marcou presença o senador Benedito de Lira (PP).
Mesa dos ministeriáveis
Ao fundo do salão, uma das mesas abrigou quatro ministeriáveis do PMDB da Câmara. Manoel Junior e Marcelo Castro, na lista da bancada de indicados para o ministério da Saúde; e Celso Pansera e José Priante, cotados para a segunda pasta que deve ser entregue aos peemedebistas da Câmara. “Quem sentar aqui já pode ser nomeado ministro”, brincou um dos presentes.
Viola minha viola
Cunha chegou pouco antes das 22 horas e foi fortemente aplaudido pelos deputados. Desde o início do jantar, um violonista deu o ritmo da festa. Começou com Lulu Santos e passou por títulos como “Não deixa o samba morrer” e “Tocando em frente”.
Parabéns para você
Cunha fez um discurso, mas foi extremamente econômico. Depois do “Parabéns pra você”, limitou-se a agradecer aos presentes. “ Que a gente sempre continue juntos, brigando, lutando, compartilhando, sofrendo e rindo. A gente juntos sempre fomos muito mais forte”, declarou.
Festa de aniversário de Eduardo Cunha em Brasília (Foto: Ricardo Della Coletta)
Festa de aniversário de Eduardo Cunha em Brasília (Foto: Ricardo Della Coletta)
Eram sete da noite da terça-feira (29) quando o deputado Carlos Marun (PMDB-RS) começou a mobilizar os deputados do partido para a festa de aniversário do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os peemedebistas foram avisados que o encontro ocorreria, após o fim da votação no Plenário da Casa, num restaurante do Lago Sul, em Brasília. Não por acaso, a sessão da terça não se estendeu até muito tarde e foi encerrada pouco antes das 21 horas.
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Ministro dos Grandes Eventos
O empenho de Marun na organização da celebração dos 57 anos de Eduardo Cunha lhe rendeu um apelido entre os deputados do PMDB. Os parlamentares brincaram durante a noite que Marun deveria ser indicado por Dilma ministro “dos Grandes Eventos”. É merecedor do título: cerca de 50 parlamentares passaram pelo local. E não só peemedebistas. Estavam Maurício Quintella Lessa, líder do PR, e os deputados Fernando Francischini (Solidariedade) e Arthur Lira (PP). Também marcou presença o senador Benedito de Lira (PP).
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Mesa dos ministeriáveis
Ao fundo do salão, uma das mesas abrigou quatro ministeriáveis do PMDB da Câmara. Manoel Junior e Marcelo Castro, na lista da bancada de indicados para o ministério da Saúde; e Celso Pansera e José Priante, cotados para a segunda pasta que deve ser entregue aos peemedebistas da Câmara. “Quem sentar aqui já pode ser nomeado ministro”, brincou um dos presentes.
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Viola minha viola
Cunha chegou pouco antes das 22 horas e foi fortemente aplaudido pelos deputados. Desde o início do jantar, um violonista deu o ritmo da festa. Começou com Lulu Santos e passou por títulos como “Não deixa o samba morrer” e “Tocando em frente”.
O ministro solta a voz
Principal aposta para assumir o ministério da Saúde, o deputado Manoel Junior soltou a voz. Cantou “Espumas ao vento”, de Accioly Neto, “Garçom”, de Reginaldo Rossi, e “Dia Branco”, Geraldo Azevedo (assista ao vídeo). Será que Manoel Junior vai cantar na Esplanada?
Credenciais
Quando Manoel Junior terminou sua primeira canção, alguns deputados brincaram com Marcelo Castro, outro possível ministro da Saúde: “Marcelo, agora é a tua vez!” Castro nem chegou perto do microfone.
Repertório curto
Os parlamentares não deram trégua a Manoel Junior. Disseram que ele tem um repertório de seis músicas e que sempre as repete. O deputado reagiu com bom-humor e revelou que sabe de cor uns 10 títulos de música popular brasileira. Já de forró, continuou o paraibano, sabe cantar umas 20 músicas.
Perdendo votos
Nem mesmo Eduardo Cunha poupou o deputado-cantor. Numa roda de conversa, contou que Manoel Junior o acompanhou em viagens durante a campanha pela presidência da Câmara e, nos encontros com parlamentares, sempre cantou uma ou duas canções. “Perdi muito voto por causa disso”, brincou Cunha.
Parabéns para você
Cunha fez um discurso, mas foi extremamente econômico. Depois do “Parabéns pra você”, limitou-se a agradecer aos presentes. “ Que a gente sempre continue juntos, brigando, lutando, compartilhando, sofrendo e rindo. A gente juntos sempre fomos muito mais forte”, declarou.
Ministeriáveis e ministros
O jantar em homenagem a Cunha não teve só ministeriáveis. Apareceram por lá os ministros Henrique Eduardo Alves, do Turismo, e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União. O chefe da AGU disse que estava em um jantar no mesmo restaurante e que passou para cumprimentar os parlamentares.
Pendura
Não é só o governo Dilma que tem de lidar com déficit. Os deputados racharam a conta do jantar, mas ao final Carlos Marun, “o ministro dos Grandes Eventos”, teve de bancar a diferença de R$ 800 entre o que os deputados arrecadaram e gastaram. Hoje, ele deve procurar colegas da bancada para socializar o prejuízo.
Fonte: Revista Época