Alunos da Escola de Aplicação Francisco Correia, localizada no Bairro Nova Parnaíba, participaram na manhã desta sexta-feira (22/08) com início às 08h de atividades teóricas e práticas alusivas ao Dia do Folclore. Na oportunidade foram realizadas apresentações culturais, como a dança portuguesa, dança da peneira, quadrilha junina, pau de fita e bumba-meu-boi.
De acordo com a diretora da escola, Clemilda de Araújo, as atividades buscam incentivar a criança a manter as tradições de personagens, lendas, cantigas, brincadeiras, trava-línguas e adivinhações. Além das apresentações culturais, os alunos foram submetidos a aulas teóricas sobre o tema, visando demonstrar o papel da escola em fundamentar nas opiniões das crianças.
“Estamos trabalhando com os professores e alunos a importância do folclore, que é o resgate de geração em geração. Hoje realizamos a demonstração de todo esse trabalho, aproveitando as apresentações das festas juninas. O nosso objetivo é sempre de levar as crianças para essas atividades extraclasse, que trazem mais conhecimentos e ampliam o grau de aprendizagem desses alunos”, comentou Clemilda de Araújo.
Ainda nesta sexta-feira (22), os professores realizaram uma amostra de plantas medicinais que fazem parte do folclore brasileiro. Hoje em dia, a Escola de Aplicação Francisco Correia possui cerca de 200 alunos matriculados.
O folclore
Podemos chamar de folclore aquilo que é fantasia, invenção de um povo, onde são envolvidas suas tradições, costumes e lendas. São as manifestações populares que podem aparecer em festas, alimentos, remédios, crenças, superstições, danças, contos populares, provérbios, adivinhações, apelidos, artigos de artesanato, brincadeiras infantis, dentre várias outras.
Esses elementos folclóricos são transmitidos de pai para filho, de geração a geração, sem que se percam ao longo do tempo. Variam de região para região, de grupo social, de etnia. A palavra folclore é derivada das palavras “folk e lore”, que significam povo e conhecimento, respectivamente.
O surgimento da data (22 de agosto) se deu através do arqueólogo inglês William John Thoms, onde o mesmo resolveu fazer um estudo sobre as tradições e lendas do seu país, solicitando apoio a uma revista de Londres.
Por Kairo Amaral