Jovem confundido com irmão “Cherry” que tem envolvimento com o crime, assassinado em Parnaíba, dia 25 de março

Mais de 100 pessoas morreram nos três primeiros meses do ano e mais de um homicídio acontece a cada dia no estado do Piauí. É o que mostra a pesquisa realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Piauí realizada nos últimos 90 dias. Crimes cometidos por arma de fogo lideram a lista da violência, encorpado pelo tráfico de drogas.

Mesmo sendo o estado menos violento do Brasil, os dados são preocupantes porque apresentam crescimento em relação ao ano anterior. Outra preocupação é o fato de dois terços dos assassinatos serem realizados com arma de fogo, reforçando a facilidade que os cidadãos têm em conseguir revólveres, espingardas e pistolas. Segundo Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi, a criminalidade gerada pelo uso de drogas é o principal motivo da violência no Estado.

O estudo aponta que cresceu o número de vítimas menores de 21 anos. Foram 25 mortos apenas neste ano, majoritariamente entre brigas de gangue.

“Estes dados só reforçam a necessidade iminente dos governantes em estabelecer políticas de combate às drogas mais eficientes. Estamos perdendo muitos jovens para o vício e, muitas vezes para a criminalidade. Não podemos deixar isso acontecer”, afirma o presidente do Sinpolpi.

Em Teresina, a zona Sul da cidade continua com o posto de área mais violenta. Foram 27 mortes em 2013, contra 10 na zona norte e 12 mortes nas zonas leste e sudeste, cada.

Para Cristiano, a pesquisa constata que o piauiense está se armando cada vez mais. Nos municípios do interior do estado aconteceram 51 homicídios, sendo que Barras e Parnaíba registraram maior número de assassinatos.

“A grande maioria dos delitos hoje são perpertados pelo uso de droga. Afirmamos e cobramos do estado uma participação mais efetiva em relação ao combate às drogas, pois é um problema que está destruindo a juventude e desestruturando famílias.

E apesar de o Piauí não figurar entre os estados mais violentos da nação, são números assustadores. Eles crescem em uma escala assustadora e coloca a vida da população em risco”, finaliza Cristiano.

Fonte: meionorte.com