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O senador Wellington Dias (PT) e o deputado federal Marcelo Castro (PMDB), responsáveis pela negociação com o Governo Federal para votação do projeto de partilha dos royalties do pré-sal, informaram que não existe mais possibilidade de negociação com o Rio de Janeiro, que quer manter 80% da receita de exploração do petróleo.

“Não dá para continuar negociando com quem não quer negociar. Vamos para a votação e ver quem tem mais votos”, declarou o deputado federal Marcelo Castro.

O senador Wellington Dias também confirma ser impossível continuar negociando com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, porque o Estado não abre mão de sua atual arrecadação.

Dias declarou que na terça-feira será negociada a proposta feita pela a União de partilha dos royalties do pré-sal no Congresso Nacional, em Brasília, e caso não seja feito acordo será votado o veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda que prevê a partilha igualitária dos royalties da exploração do pré-sal.

A votação do veto está prevista para o dia 5 de novembro.

Segundo Wellington Dias, pela proposta da União dos R$ 28 bilhões previstos para 2012, R$ 8 bilhões ficarão com o Governo do Estado, que abriu mão de R$ 3 milhões, já que ficaria em R$ 11 bilhões. Para os Estados confrontantes seriam destinados R$ 12 bilhões em 2012 e os outros R$ 8 bilhões ficaram para a partilha igualitária entre os Estados e municípios.

Pela proposta da União, no Piauí o Estado e os municípios irão receber entre R$ 250 milhões a R$ 300 milhões.

“Caso não se chegue a um acordo em torno da proposta da União, vamos votar o veto no dia 5 de outubro. No caso da proposta da União ser aprovada a vantagem é que a presidente Dilma (Rousseff) não vai vetar uma proposta do governo”, falou Wellington Dias.

Fonte: meionorte.com / Efrém Ribeiro