O desemprego ficou em 12,8% no trimestre encerrado em julho, segundo dados da PNAD Contínua, divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. No período, o Brasil tinha 13,3 milhões de desempregados.
Trata-se de um recuo de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre móvel terminado em abril de 2017. Mas frente ao mesmo trimestre de 2016, a taxa continua 1,2 ponto percentual maior, quando o desemprego estava em 11,6%. Já no trimestre terminado em junho, a taxa de desocupação era de 13%.
Informalidade gerou vagas
Segundo o IBGE, mais de 1,4 milhão de brasileiros saíram da fila do desemprego, fazendo o número de empregados atingir 90,7 milhões de pessoas. Mas os postos de trabalho foram gerados, em sua maioria, na informalidade.
O aumento aconteceu, principalmente, entre os empregados sem carteira assinada (mais 468 mil pessoas) e os trabalhadores por conta própria (mais 351 mil pessoas). Já a população com carteira assinada manteve-se estável (33,3 milhões).
De acordo com o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, deste total, 1/3 foi ocupado no setor público. Os outros 2/3 se dividiram entre trabalhadores por conta própria e trabalhadores sem carteira assinada.
“Sem dúvida há uma recuperação [no mercado de trabalho], mas ela se dá sobre uma plataforma informal”, enfatizou.
Fonte: G1