A taxa de desemprego no Piauí no primeiro trimestre de 2020 foi de 13,7%, o que representa 195 mil pessoas, um pouco acima da média registrada no último trimestre de 2019, que atingiu 13%. Porém, o Piauí ultrapassou a média do país, que foi de 12,2%. Já o estado com a menor taxa de desemprego é Santa Catarina, com 5,7%.  Estes dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), do IBGE.

 

Dentre os desempregados, se destacam os que tem entre 25 a 39 anos, representando 35,9% do total, o que equivale a aproximadamente 70 mil pessoas desocupadas. Na sequência, existe o grupo de 18 a 24 anos, com 30,7%, sendo 60 mil pessoas desocupadas; as pessoas de 40 a 59 anos, ficaram com 26,6% e 52 mil pessoas.

 

Já os jovens de 14 a 17 anos, são 5,2%, cerca 10 mil pessoas desocupadas; e, finalmente, o grupo de 60 anos ou mais de idade, com 1,6% e cerca de 3 mil pessoas desocupadas.

 

No Piauí, os setores que sofreram mais redução dos postos de trabalho foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura com  diminuição de 19 mil empregos. Na administração pública, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais tiveram queda de 20 mil cargos trabalhistas, cerca de 7,8% em relação ao trimestre anterior.

 

A Construção civil já registra redução de 15 mil postos de trabalho, cerca de 15,1% em relação ao trimestre anterior; Entretanto, o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas foram um dos poucos setores que apresentaram aumento de postos de trabalho, com 22 mil novas ocupações, uma elevação de 8,3% em relação ao trimestre anterior.

 

Por outro lado o  estado do Piauí,  tem a quarta maior taxa de informalidade do país, sendo 58,8% da população, ficando atrás apenas do Pará (61,4%), do Maranhão (61,2%) e do Amazonas (58,9%). E mais uma vez, Santa Catarina é estado com a menor taxa de informalidade, com 26,6%. No Brasil, a média de informalidade ficou em 39,9%.

 

No Piauí, a informalidade no mercado de trabalho atinge 725 mil pessoas, sendo que: 344 mil pessoas trabalham por conta própria sem registro no CNPJ; 189 mil pessoas empregadas no setor privado da economia sem carteira de trabalho assinada; 96 mil pessoas que trabalham auxiliando na família; 76 mil pessoas empregadas em atividades domésticas sem carteira assinada e 20 mil pessoas na condição de “empregador” sem registro no CNPJ.

 

Teresina apresenta a maior taxa de desemprego da série histórica 

 

O município de Teresina registrou a taxa de desemprego de 15,5%, sendo 70 mil pessoas, a maior porcentagem da série histórica medida desde 2012. Ficando ainda acima da média do Piauí, que registrou 13,7.

 

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego apresentou um pequeno aumento de 0,5 ponto percentual e o comparativo com ao mesmo trimestre do ano passado o  aumento foi de 2,3 pontos percentuais. A menor taxa registrada no município foi de 6,8%, no terceiro trimestre de 2016.

 

Fonte: Portal O Dia