Levantamento considera apenas os movimentos de renda provenientes do mercado de trabalho (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)
Levantamento considera apenas os movimentos de renda provenientes do mercado de trabalho (Fonte: Reprodução/Agência Brasil)

Diferença de renda entre ricos e pobres voltou a crescer com força no primeiro trimestre após anos de queda contínua.

Um estudo feito pelo professor da USP Rodolfo Hoffmann revelou que a desigualdade de renda no Brasil voltou a crescer com o aumento do desemprego. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o levantamento, a diferença de renda entre ricos e pobres voltou a crescer com força no primeiro trimestre no país após anos de queda contínua.

O estudo, que utiliza dados do IBGE para analisar o impacto da falta de vagas no mercado, aponta ainda que a desigualdade entre a população que compõe a força de trabalho, isto é, desempregados e ocupados, cresceu quase 3% desde o início do segundo mandato de Dilma Rousseff. A taxa é alta levando-se em conta que se trata de um indicador que varia pouco ao longo do tempo. Neste mesmo período a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%.

O estudo considera apenas os movimentos de renda provenientes do mercado de trabalho, e não inclui, portanto, recursos provenientes, por exemplo, de aposentadorias, pensões e aluguéis. Seguro-desemprego e FGTS também não são levados em conta.

Dados do IBGE mostram que 11,089 milhões de pessoas tentaram ingressar no mercado de trabalho, sem sucesso, no primeiro trimestre deste ano. Os trabalhos informais também cresceram neste mesmo período.

De acordo com o professor Rodolfo Hoffmann, entre o primeiro trimestre do ano passado e o início deste ano “aumentou o desemprego, diminuiu a renda média e cresceu a pobreza” no Brasil.

Fonte: Opinião e Notícia