A coroa artesanal de flores é a expressão de um momento de saudades e de homenagens. É tradição no comércio e importante fonte de renda sazonal. Suas cores e formas agradam diversos gostos e atraem a clientela que gosta e busca homenagear os ausentes com este acessório que enfeita.
Um artigo que passou a ser procurado com muita frequência, durante a pandemia, foram as velas. E no ano passado o Dia de Finados não movimentou o comércio deste produto, um comportamento atípico. Segundo o comerciante Edmo Carvalho, a procura por velas aumentou para uso particular destinado a orações por conta da pandemia. Já as visitações pelo Dia de Finados no ano passado teve baixa procura por velas para este fim.
Por conta das visitações do Dia de Finados, os cemitérios recebem também a presença antecipada de biscateiros que buscam arrecadar algum valor prestando serviços de reparos e limpezas das sepulturas e seus entornos. Sebastião Santos todos os anos faz plantão nos cemitérios para prestar serviços de limpeza e pintura para que desejar. A senhora Maria José também é biscateira e todos os anos oferece seu serviço para assegurar mais renda extra sazonal.
O Dia de Finados ou mesmo dia dos ausentes para alguns, tem no costume de grande parte da população a visita as sepulturas dos entes queridos que já morreram, bem como os enfeites, as orações saudosas e as homenagens.