Presidente Dilma Rousseff, em solenidade nesta sexta (14). (Foto: PR)

A presidente Dilma Rousseff inicia nesta segunda-feira (17) sua primeira viagem oficial ao continente africano com visitas a três países de economias emergentes considerados estratégicos na região: África do Sul, Moçambique e Angola. A visita pretende aproximar o governo brasileiro de outras nações comprometidas com o combate às desigualdades sociais e interessadas em uma atuação diplomática mais firme em escala global.

A previsão é que o avião presidencial decole da base aérea de Brasília por volta das 20h deste domingo (16) rumo à capital da África do Sul, Pretória, com chegada prevista para o final da manhã desta segunda.

Os três países por onde passará a presidente brasileira integram o Ibas, grupo criado em 2003 e integrado pelas principais democracias emergentes – Índia, Brasil e África do Sul, para promover uma nova “arquitetura internacional”, com maior participação de países emergentes em decisões globais.

“Os principais fatores de aproximação entre os três países integrantes do Ibas estão as credenciais democráticas, a condição de nações em desenvolvimento e a capacidade comum de atuação em escala global. O grupo está, igualmente, comprometido com a execução de projetos concretos de cooperação e parceria com países de menor grau de desenvolvimento”, afirmou o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena.

Com o objetivo de combater a desigualdade e a exclusão social, o grupo criou em 2004 o Fundo Ibas para o Alívio da Fome e da Pobreza. A agenda oficial de Dilma começa na terça-feira (18) quando se reunirá com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

Em seguida, haverá almoço de trabalho com chefes de Estado do Ibas. Na reunião plenária, a presidente brasileira irá discursar, assim como Zuma e o premiê indiano, Manmohan Singh.

Após os discursos e debate, será lido um comunicado conjunto. De tarde, haverá assinatura de atos e uma conferência de imprensa, seguida por um jantar, às 19h do horário local (12h em Brasília).

Fonte: g1.com