Um suporte para a decisão de diagnóstico de pessoas com labirintite é o que o videonistagmografia possibilita com um acerto de 96,7% na identificação de presença ou ausência de distúrbios vestibulares periféricos. O dispositivo coleta o movimento ocular para a classificação do distúrbio como tonturas e vertigens, características de quem tem labirintite. O equipamento é resultado do trabalho da doutora em Biotecnologia Antônia de Maria Rodrigues de Sousa Castro, e parceiros acadêmicos, que concluiu sua tese de doutorado através da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).

 

O aparelho videonistagmografia, desenvolvido por Antônia de Maria, é mais em conta se comparado com o que há disponível no mercado e traz o resultado para pacientes de labirintite ou não. A finalidade do projeto, através da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, é melhorar a qualidade da identificação das disfunções vestibulares. E esta técnica possibilita este avanço. Por isso, se trata de um apoio eficaz para profissionais como otorrinolaringologistas.

O exame realizado requer óculos com câmeras de vídeo sensíveis para o monitoramento dos olhos, é um exame para diagnosticar a disfunção vestibular que se manifesta com sintomas como tontura e vertigem com alta prevalência, realidade muito conhecida pelas pessoas como labirintite. Este tipo de trabalho acadêmico evidencia o ensino superior em seus três pilares: ensino, pesquisa e extensão. E na proposta do doutorado trazer solução a sociedade é prioridade.