O empresário e ex-deputado federal José Arimateia Martins Magalhães, mais conhecido como Ari Magalhães, de 92 anos, morreu na manhã desta terça-feira (15), em decorrência de complicações renais causadas pela covid-19.

 

Ari Magalhães estava internado no hospital Sírio Libanês em São Paulo desde o dia 2 de maio. O corpo do ex-parlamentar deve chegar em Teresina na tarde desta terça-feira.

 

Perfil e carreira política

 

José Arimateia Martins Magalhães nasceu em Oeiras em 11 e outubro de 1928. Ari Magalhães, como era mais conhecido, foi fundador da Companhia Agroindustrial Vale do Parnaíba (Comvap) em União. A Comvap, no entanto, foi vendida para outro grupo.

 

Durante o governo de Lucídio Portela, Ari Magalhães foi secretário de Fazenda e quase disputou o Palácio de Karnak, mas foi preterido por Hugo Napoleão. Foi eleito deputado federal pelo PPR em 1994 e se candidatou a senador em 1998, mas não foi eleito. Em 2006 voltou a buscar uma vaga ao Senado, mas novamente foi derrotado.

 

Biografia 

 

Filho de Thompson Magalhães e Raimunda Carlota Martins. Trabalhou junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em Teresina como auxiliar censitário e ainda na capital piauiense foi escriturário do Banco do Brasil, sendo transferido para Floriano e Picos. Em Fortaleza foi fiscal do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários e esteve a serviço da Receita Federal como agente fiscal em Goiás, Mato Grosso, Piauí e São Paulo.

 

No Piauí, foi secretário de Fazenda no governo Lucídio Portela, cargo do qual se afastou para pleitear a indicação como candidato do PDS ao Palácio de Karnak em 1982, sendo preterido por Hugo Napoleão. Membro do PFL após a Nova República, saiu da legenda e foi eleito para deputado federal pelo PPR em 1994.

 

Com a extinção do seu partido migrou para o PPB e foi candidato a senador em 1998, mas ficou em quarto lugar num pleito vencido por Alberto Silva. Posteriormente integrado ao PMDB, colheu nova derrota ao buscar um mandato de senador em 2006 quando estava aliado a Mão Santa.

 

Fonte: Meio Norte