Imagem em destaque: Divulgação/Sesab

Com sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, a febre oropouche segue avançando em números de casos no Brasil e emerge como uma nova preocupação de saúde pública. No Piauí, já foram confirmados oito casos. Mas de onde vem essa doença e quais são seus sinais?

Segundo o Ministério da Saúde, em 1960, o arbovírus responsável por essa enfermidade foi isolado no Brasil pela primeira vez a partir de uma amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia que liga Belém a Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país.

Atualmente, a Febre Oropouche é transmitida por mosquitos infectados. Isso ocorre não apenas pelo mosquito maruim ou mosquito-pólvora como é conhecido, mas também por um tipo de muriçoca encontrado em áreas urbanas, o Culex quinquefasciatus. Estes atuam como hospedeiros, transmitindo o vírus para outras pessoas saudáveis.

Até o momento, ainda não existe tratamento específico para a doença, que pode causar dores de cabeça, musculares, articulares, náuseas e diarreia. É importante ressaltar que em caso de suspeita, medicamentos só devem ser administrados com acompanhamento médico.

O que as autoridades de saúde recomendam:

  • Evitar áreas com alta presença de mosquitos, quando possível;
  • Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;
  • Além de manter ambientes limpos, eliminando potenciais criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.