Fernanda Lages foi morta por queima de arquivo de tráfico internacional de mulheres
A Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) já tem o nome do principal suspeito do assassinato da estudante universitária Fernanda Lages, morta no dia 25 de agosto. A Cico vai divulgar na próxima semana o nome do assassino.
O promotor de Justiça Eliardo Cabral, que acompanha a investigação do caso, declarou que são três pessoas envolvidas no crime, uma delas, já se sabe que é um advogado.
“Uma pessoa nós já sabemos, o que esteve no local do crime. O interesse da segunda pessoa era o mesmo e pode ter uma terceira pessoa. Queriam queimar arquivo, eliminar uma pedra de tropeço”, declarou.
O promotor de Justiça disse que a estudante foi assassinada por queima de arquivo de tráfico internacional de mulheres.
Eliardo Cabral disse, ainda, que Fernanda Lages sabia de informações graves e se viesse a público seria desastroso para as pessoas que se envolveram, pelo fato de ser conhecida, ter influência na área social, política e financeira. Por isso, as pessoas não poderiam correr o risco.
Segundo o promotor, Fernanda Lages estava com um projeto de ir para a Europa, tinha passagens e passaporte providenciado, mas não ia viajar de férias ou a passeio. Ela ia para algo muito terrível, quando ela chegou a Fortaleza viu o abismo e voltou municiada de informações.
O promotor de Justiça Eliardo Cabral declarou que o vigilante do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), por onde Fernanda Lages passou para chegar ao prédio da Procuradoria de Justiça, sabe quem é o assassino da universitária.
Fonte: meionorte.com/ Efrém Ribeiro