Fernanda Montenegro, aos 90 anos, está cumprindo seu isolamento social com a família em Petrópolis, na região serrana do Rio. Aproveitando que estão todos juntos, ela deu uma entrevista a seu genro, o cineasta Andrucha Waddington, que será exibida, hoje, no “Cinejornal”, do Canal Brasil, às 21h50. Em seu primeiro depoimento durante a quarentena, a artista se posiciona sobre a situação das artes no país: “Não vou me acalmar. Se eu ainda tiver raciocínio e força, estarei em ação. Essa é uma ambição minha. Sem a cultura das artes, não existe país”.

 

Durante o papo, Fernanda abordou a rotina no isolamento, além de comentar filmes que marcaram sua carreira. Ela relembra “Tudo bem”, “A falecida”, “Central do Brasil” e “O Auto da Compadecida”, em que fez questão de louvar Ariano Suassuna, autor da obra. “Suassuna é um autor referencial, apaixonante, eterno. E o elenco estava totalmente disponível e agradecido a Deus por aquele momento. Fico muito comovida quando me lembro dele, pena que não tenha outro”, comenta ela.

 

Fonte: Extra