O novo reforço para a lateral esquerda do Flamengo, Renê, que disputou o Brasileirão do ano passado pelo Sport, mostra que quando comparado a Jorge, promete substituir o ex-flamenguista à altura. Contratado para disputar a posição com o peruano Miguel Trauco, Renê se destacou no Sport por aparecer bem no ataque e servir com qualidade os colegas de time para finalizar.
No total, entre assistências rasteiras e aéreas (passes que terminam em finalizações), Renê deixou os ex-colegas de equipe em condições de finalizar por 30 vezes no Brasileirão 2016. Jorge assistiu os ex-companheiros do time em 23 oportunidades.
O destaque é que Renê pode reforçar um quesito que foi fundamental ao Flamengo no Campeonato Brasileiro do ano passado: o jogo aéreo. Isso porque dos 30 passes para finalização de Renê pelo Sport, 22 foram pelo alto – quase 75%. Já Jorge deu mais assistências rasteiras que aéreas: foram 13 contra 10.
Quando o assunto é assistência para gol, Jorge e Renê se equivalem no quesito: os dois deram duas certeiras no Brasileirão de 2016. Apesar de o ex-flamenguista ter mais jogos que o ex-jogador do Sport no campeonato (32 contra 23) e, consequentemente, uma média de assistências por jogo menor que o novo reforço do Fla, Jorge foi mais eficiente. O aproveitamento do ex-flamenguista é melhor do que o de Renê, uma vez que ele precisou dar menos passes para finalização que resultaram em gol do que o ex-jogador do Leão da Ilha.
A participação de Renê pelo Sport como elemento surpresa para finalizar a gol não foi tão efetiva quanto a de Jorge pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro do ano passado. O reforço da lateral esquerda do Rubro-Negro carioca não foi feliz em nenhuma das nove vezes que arriscou o chute a gol. Jorge foi ao ataque para finalizar em 25 oportunidades. Destas, duas acabaram balançando a rede adversária e outras três pediram a defesa do goleiro – as demais finalizações foram para fora ou foram bloqueadas pelas defesas dos outros times.
Se o Flamengo foi o segundo time com mais roubadas de bola no Brasileirão de 2016 e estava desfalcado de um importante jogador no quesito com a venda de Jorge para o Mônaco, Renê chega para ajudar a equipe a reconquistar a posse de bola. Tanto Jorge como Renê tiveram bons números em termos de roubada de bola, enquanto o primeiro roubou 67, o segundo recuperou a bola a favor do Sport por 58 vezes.
Vale destacar ainda que Renê se adequa ao padrão de jogo limpo adquirido pelo Rubro-Negro carioca durante todo o Campeonato Brasileiro de 2016 – o Flamengo foi o time com menos cartões amarelos sofridos e menos faltas cometidas: 62 e 481, respectivamente. O reforço do Fla cometeu 17 infrações e levou três amarelos durante toda a competição. Uma média bem menor do que a do ex-titular da lateral esquerda do time, já que Renê tem média de 0,74 faltas cometidas por jogo, e Jorge, 1,16.
Fonte: Globoesporte.com