O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou neste domingo que militares das Forças Armadas foram mobilizados em 498 cidades em todo o país para auxiliar na segurança e na logística no primeiro turno das eleições municipais.
Segundo ele, seis municípios da Paraíba foram adicionados à lista na manhã deste domingo. Com isso, o número de cidades atendidas já é superior ao das eleições municipais de 2012, quando 477 cidades necessitaram do reforço das Forças Armadas.
A segurança no pleito tem sido uma preocupação das autoridades nos últimos dias. A reta final da campanha eleitoral teve registro de ataques a candidatos em pelo menos 12 estados. Em Itumbiara (GO), um candidato à prefeitura foi morto a tiros durante uma carreata. No Maranhão, estado que recebeu no sábado (2) a visita do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, sete colégios eleitorais foram atacados entre quinta-feira (29) e este domingo.
De acordo com Jungmann 25,4 mil militares foram convocados para atuar nas eleições: 1,3 mil da Marinha e 480 da Força Aérea. Foram deslocados 1.252 carros, 30 aeronaves e 91 embarcações.
A atuação dos militares é dividida entre os eixos de “garantia de votação e apuração” – segurança das urnas e combate a crimes eleitorais, por exemplo – e “apoio logístico”, com transporte de urnas e pessoal para locais de difícil acesso.
Até a manhã deste domingo, o Rio Grande do Norte era o estado com mais cidades que pediram reforço das Forças Armadas, 87 ao todo. O Pará tem 70 cidades com reforço e o Maranhão tem 52. O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de militares mobilizados para a eleição. “em razão das características do estado”, segundo Jungmann.
‘Quadro de paz’
Pela manhã, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, afirmou que as primeiras horas de votação foram tranquilas. Segundo ele, os casos de violência registrados tinham sido pontuais e solucionados com o apoio das forças de segurança.
“A votação está ocorrendo num quadro de paz. Quanto aos incidentes graves, demos as respostas adequadas com as forças de segurança estaduais juntamente com a força federal, que estão atuando onde foi necessária uma ação mais ostensiva”, disse o ministro.
Fonte: G1