Governadores defendem que vacinação da Covid-19 seja por agendamento no País
Os governadores do País e o Ministério da Saúde voltam a se reunir nesta segunda-feira (30) para tratar sobre o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Os chefes do poder executivo defendem que a imunização aconteça por agendamento para facilitar que a população receba as duas doses da vacina.
“Pelo Fórum dos governadores apresentei a proposta do agendamento da vacina, ou seja, a dona Maria vai tomar vacina no dia 8 de janeiro, às 9h15, em tal posto de vacinação. Isso facilita”, disse o governador, que foi escolhido para fazer a articulação junto ao governo federal e as entidades.
Nesta segunda-feira (30), a Câmara Técnica do Ministério da Saúde, que preparou um plano nacional de vacinação contra a Covid-19, irá se reunir com Wellington Dias e vários governadores.
Segundo Wellington Dias, os estados têm base de dados sobre a situação da Covid-19, como número de óbitos, internações e adoecimento e isso facilitar a vacinação por agendamento.
O governador adiantou que a reunião é para saber algumas questões como a compra da vacina, com será a distribuição no País, quantos pontos de vacinação e as condições de armazenamento.
Outra questão que os governadores querem saber do Ministério da Saúde é o público prioritário para a vacinação neste primeiro momento. Wellington Dias disse que o governo federal pretende trabalhar com variadas vacinas.
“A notícia boa é que tem uma perspectiva muito grande de ainda em dezembro concluir a terceira etapa dos testes e exames pelos laboratórios. Isso vai permite que Anvisa, no rito acelerado que já aprovou, possa começar a vacina em janeiro, quem sabe janeiro, fevereiro, março poder fazer a vacinação no Piauí e no Brasil”.
Agendamento facilita as duas doses
O governador trouxa para o debate a questão das doses da vacina. Segundo ele, a população terá que ser imunizada em duas etapas.
“Essas vacinas estão exigindo duas doses, aplica uma dose e algum tempo, uma semana, um mês, seis meses, dependendo da vacina tem que ter uma segunda dose. Quem tomou da primeira dose vai ter que tomar da mesma vacina a segunda dose, se não vai dar problema. Esse controle que eu acho que o agendamento com esse sistema nacional vai dar bom resultado e estou bastante animado. Tendo esse plano nacional permite que a gente tenha o Brasil inteiro trabalhando ao mesmo tempo. Tente imaginar um estado vacinando e outro não. Isso geraria um tumulto muito grande”, disse o governador.
Fonte: Cidade Verde