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A Secretária de Educação, Rejane Dias (PT) esteve na tarde desta quinta (17) na Assembleia Legislativa para apresentar o relatório das atividades concretizadas no período. Ciente da responsabilidade de comandar uma das pastas mais importantes da administração pública, a gestora apontou as dificuldades referentes ao processo de climatização das escolas piauienses, relatando o esforço do Executivo em dar andamento ao processo no menor prazo de tempo possível, atualmente 9% das unidades contam com tal suporte. “Nós estamos tentando ver na medida do possível, através de recursos próprios, ou com recursos das operações de créditos que é essa que estamos aguardando a liberação desses recursos para a gente ir aumentando, só tem 9% das escolas que são climatizadas, então vamos ter que aumentar gradativamente, porque não tem recursos suficientes, afinal são R$ 150 milhões”, garantiu.

Mediante as definições, a deputada federal licenciada impôs para um projeto piloto implantado na Unidade Escolar Anísio de Abreu em Teresina, com o uso de climatizadores evaporizadores nas salas de aula, reduzindo a sensação térmica entre 10 e 15 graus. A ideia deu certo e agora, a meta é ampliar a estratégia para outras escolas. “Estamos com a ideia dos climatizadores, vamos pegar aqui a Anísio de Abreu, e aí temos um projeto piloto que é dos climatizadores e deu certo, tanto que não precisa botar gesso, forro, não precisa de subestação e os gastos com energia também diminuem, porque se você climatizar todas as escolas imagina a conta de energia vai lá para cima que é outra vertente que queremos trabalhar”, destacou.

Contemplando o diálogo da líder da pasta, o diretor administrativo da Seduc, Ronald Moura, explicou que o projeto é uma alternativa para minimizar os custos, porém, impondo que deverá haver uma mescla entre os condicionadores de ar e os climatizadores. “É uma alternativa, tendo em vista o alto custo de se estar fazendo toda a climatização das escolas com ar-condicionado, os climatizadores hoje trazem uma economia em diversas perspectivas, primeiro que não precisa de um meio-termo que é uma subestação para poder segurar, estamos fazendo um registro de preço para ver quais são as situações mais gritantes para a gente estar aderindo, além do que temos alguns termos de compromisso com o FNDE para aquisição de ar-condicionado para escolas do Piauí. Estamos trabalhando para garantir esse direito ao aluno”, finalizou.

Fonte: Meio Norte