Audiência conciliatória com representantes do Sindicado dos Médicos (Foto:Jarbas Santana)
Audiência conciliatória com representantes do Sindicado dos Médicos (Foto:Jarbas Santana)

O objetivo é chegar a um acordo com os médicos e por fim ao movimento de paralisação da categoria.

O secretário de Estado da Administração e Previdência, Franzé Silva, participou de audiência conciliatória, no Ministério Público, com a presidente do Sindicato dos Médicos, Lúcia Santos, e o secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa, para mediar acordo para encerrar o movimento de paralisação da categoria. Os médicos servidores do Estado do Piauí iniciaram dia 28 uma paralisação de 72h e devem voltar ao trabalho dia 30. Durante a paralisação, só estão sendo atendidos casos de urgência e emergência.

Os médicos do Piauí reivindicam a o cumprimento de acordo firmando entre o Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) e o Governo do Estado ainda no ano passado. A categoria pedia que o piso do salário estadual fosse equiparado ao piso nacional. O acordo firmado após a negociação foi de que o reajuste fosse feito em três etapas, sendo atualizado na data base de maio, em 2016, 2017 e 2018. De acordo com Simepi, o reajuste não foi feito e os médicos voltaram a dialogar com o Estado.

Franzé Silva argumentou que, por conta do limite legal da LRF, é impossível dar reajuste agora. “Não podemos correr o risco de deixar mais de 3 milhões de piauienses em dificuldades por conta do descumprimento da lei. Estamos no limite prudencial. Se esticarmos a corda, ela vai quebrar e vai botar no chão a todos. Olhem o exemplo do Rio de Janeiro”, afirma o gestor.

Segundo o secretário, “não podemos brincar porque a economia do Estado pode travar de vez. No momento, na lei só existe brecha para substituir servidores que se aposentam ou falecem. Temos o firme propósito de encontrar um entendimento com a categoria. Nos comprometemos a voltar a conversar em setembro quando deve sair o resultado do próximo quadrimestre e vamos saber como estamos na Lei de Responsabilidade Fiscal”, acrescenta Franzé.

Fonte: Ccom