A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepserh) e Agência de Tecnologia da Informação do Piauí (ATI), iniciam nesta segunda-feira (21) o Programa da Telemedicina no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba. A teleconferência de abertura será realizada com o Hospital Getúlio Vargas (HGV) às 16h.
O programa tem a intenção de integrar os hospitais públicos do Piauí, por meio de mediação tecnológica e rede de fibra ótica, tendo como referência o Hospital Getúlio Vargas, referência em atendimentos de média e alta complexidade. “Um dos nossos objetivos é promover a atualização tecnológica dos nossos hospitais e a inserção de novas tecnologias, assim, teremos melhores condições de funcionamento nos hospitais, melhores condições de trabalho e consequentemente uma melhor oferta de serviços à população”, diz o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, explicando que o serviço será ampliado para Piripiri e Picos nas próximas etapas.
Por meio de videoconferência e suporte de internet, os médicos e residentes do HEDA discutirão procedimentos, diagnósticos e prescrições com os profissionais do HGV. A implantação da telemedicina em Parnaíba faz parte da segunda etapa do programa, o serviço já foi implantado em Floriano mostrou maior rotatividade de pacientes e redução da mortalidade.
Será dado apoio a diversas especialidades médicas, dependendo da avaliação da gestão e locais dos hospitais, além de dar aos alunos das residências médicas do HEDA acesso à novas informações e contato com profissionais mais bem qualificados de todo Estado, tendo esse link direto com o hospital de referência de alta complexidade do Piauí, que é o HGV, como explica Neris Júnior, diretor da Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar.
“Nesse primeiro momento a telemedicina vai atuar em diversas especialidades dentro do HEDA, como na neurologia, a parte de ortopedia, cirurgia geral e pediátrica e na parte de clínica médica. Com a telemedicina estaremos reforçando mais ainda a descentralização do conhecimento e das orientações técnicas da capital para os hospitais do interior”, completa o diretor.
Fonte: CCom