hedaprontoDos 2.855 partos realizados em 2017 no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, mais de 75% , ou 2.142, deles foram normais. Esse percentual está bem acima da média nacional, que é de 40,2%, de todos os partos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados colocam o HEDA como referência na assistência obstétrica no Estado e no país, de acordo com certificação emitida pelo Ministério da Saúde, em 2015.

Mensalmente, centenas de mulheres da região litorânea procuram o HEDA para ter seu filho com assistência adequada e humanizada. Quem deu a luz recentemente por lá foi a dona de casa Vanessa Moreira, de Buriti dos Lopes. Na semana passada, ela esteve internada no Hospital por conta de uma crise de cálculo renal. Ela conta que teve toda assistência e que logo recebeu alta para, dois dias depois, ter sua primeira filha. “Vim aqui à noite, mas não estava em trabalho de parto, por isso, me encaminharam para a Casa da Gestante. Na terça (13), à meia-noite, voltei e tive a Alessa. E sempre muito bem atendida”, relata.

Esses cuidados às gestantes envolvem uma equipe multiprofissional que acolhe a paciente desde a entrada, durante todo o processo do parto e também nos pós-parto, numa rede de assistência que traz mais tranquilidade e conforto para o parto humanizado.

Mesmo sendo uma unidade de urgência e emergência, com grande fluxo de pacientes, o hospital disponibiliza uma entrada diferenciada para as gestantes. De lá mesmo, é feito o acolhimento, onde a paciente é atendida primeiramente por um enfermeiro, que faz a Classificação de Risco. Em seguida, é feita a triagem médica, seja para atendimento clínico, caso haja alguma intercorrência, como o caso da Vanessa, ou obstétrico.

Com as primeiras contrações, a paciente é assistida por uma equipe multiprofissional, como explica o enfermeiro Taylon Andrade, coordenador de Enfermagem. “Atuamos para que a mulher tenha um parto humanizado, aplicando as boas práticas obstétricas, conforme orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), como incentivando exercícios para redução não farmacológica da dor, agachamento, banho morno, sempre num ambiente favorável”, descreve.

Os cuidados continuam na sala de parto. “Nossos cuidados também estão de acordo com a OMS e incluem o incentivo para o contato pele a pele, na primeira hora de vida da criança, reforçando o vínculo da mãe com o recém-nascido, além de orientarmos sobre aleitamento materno”, relata Taylon Andrade. Após o nascimento do bebê, o HEDA realiza o Teste da Orelhinha e já deixa agendado o Teste do Pezinho. A próxima conquista é realizar o Teste do Coraçãozinho.

Cuidados intensivos
O HEDA também assiste os bebês prematuros. Para isso, conta com dez leitos de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e mais dez leitos de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN), onde a criança de alto risco é acompanhada por uma equipe de neonatologista, que inclusive, pode acompanhar mãe e bebê, ainda durante o parto.

O pai do Marvin, Henrique Meneses, relata que, em outubro, sua esposa teve que passar por uma cesárea, já que estava com complicações por conta de uma crise hipertensiva. “Após internação na obstetrícia e realização de uma ultrassonografia, foi identificada a necessidade de realização do parto de urgência. Nosso filho, prematuro, passou pela UTIN, UCIN e Pediatria do HEDA, totalizando 45 dias de luta pela vida. Hoje, graças a Deus e aos excelentes e dedicados profissionais do HEDA, meu filho se encontra em casa, em pleno gozo de saúde, para nossa felicidade”, agradece.

Fonte: CCOM