‘Hoje o Piauí se destaca de verdade’, comemora Coordenador de Comunicação
Coordenador de Comunicação do Piauí desde o mês de junho de 2019, o jornalista Allisson Bacelar acumula grande qualificação e experiência na área que o tornou o nome ideal para a pasta responsável por levar aos piauienses as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado.
Aos 36 anos, assumiu a CCom com o grande desafio modernizar, ampliar ainda mais as parcerias no estado e mostrar tanto para o piauiense como para quem é de fora o Piauí.
Em entrevista concedida ao editor-chefe do 180graus, Jhone Sousa, Bacelar falou sobre sua formação, carreira, trabalhos, perspectivas para o futuro, desafios e até polêmicas que envolvem a coordenadoria que é tratada como uma das mais importantes pelo governador Wellington Dias, confira:
Por que a comunicação?
Não sei, na verdade eu acho que até quando você tem lá 16 a 17 anos às vezes, eu acho que algumas pessoas são bem focadas, e outras pessoas só vão saber quando estão dentro mesmo, eu fui descobrir o gosto pela comunicação na universidade, eu escolhi, mas não vou dizer assim sempre quis comunicação desde pequeno, não foi assim comigo, mas quando eu entrei na universidade eu achava interessante o curso, eu nunca fui de querer ser o William Bonner em casa desde criança, nunca fui desse tipo, eu tinha um perfil mais executivo de verdade, então acho que até dentro de um plano de carreira, eu escolhi fazer o que eu faço hoje, e assim, eu acho que eu cheguei a um lugar que eu construí ao longo do caminho, eu decidi trabalhar com assessoria de comunicação, gestão de comunicação, e fui traçando um caminho para isso, recebi muitos convites para voltar pra redações, ser chefe, ser editor-chefe em alguns lugares, e com propostas tentadoras, mas eu neguei porque aquilo não estava mais nos meus planos, meu caminho a seguir era na gestão de comunicação, assessoria, consultoria, que é o que eu resolvi construir, resolvi seguir, resolvi construir esse caminho.
E como foi sua formação?
Eu sou formado na Universidade Federal do Piauí (UFPI), entrei lá em 2001 e me formei em 2005, 2006, por ali, e sempre estagiei desde cedo. Sempre estudando e trabalhando. Eu tive uma militância estudantil também muito forte. Entrei no centro acadêmico acho que no 2º período e só saí no 7º, antes de fazer TCC. Participei lá de vários cargos no centro acadêmico, presidência, inclusive, alguns colegas atuais, profissionais, foram colegas meus de curso e de centro acadêmico também, como o Francisco Lima, o Wrias , que é diretor do Meio Norte, a gente foi colega de chapa e de classe. E de lá desde o 3º, 4º período, sempre estagiei, inclusive trabalhando no 180graus, como estagiário também, e em outros portais. E entrei no Jornal Meio Norte e fiquei um bom tempo lá até me formar. Formei no grupo Meio Norte, participei do portal, o jornal, ajudei na rádio que tinha lá também, a CBN funcionou lá um tempo, e também ajudando em alguns processos de produção na TV também, na TV Meio Norte.
E como foi essa mudança da redação para a assessoria?
Nessa época eu fiz uma transição para a assessoria de imprensa, foi uma espécie de um planejamento de carreira mesmo. Eu tinha um trabalho em redação já, forte, e quando eu formei recebi um convite da Ícone para trabalhar lá, na verdade foi na semana da minha formatura, em 2006. Na semana da minha formatura recebi um convite da Ícone para trabalhar com a Genuína e a Joelma, e trabalhei com elas um bom tempo lá, atendendo várias empresas, vários órgãos, e chegou um momento que recebi um convite para ir para Prefeitura de Teresina. Estava na Ícone, e na Meio Norte, já estava trabalhando em dois lugares, sempre trabalhei em dois lugares, em vários lugares, e aí recebi o convite para ir para Prefeitura de Teresina, bem no comecinho também, recém-formado ainda, e aí eu deixei a Ícone e fui para Prefeitura, fiquei no Meio Norte e na Prefeitura.
De onde surgiu esse gosto pela gestão da comunicação?
Dentro da universidade eu tive várias experiências como essa, e fui gostando do curso, ao longo dos meses dos semestres que iam passando, dos livros que ia lendo, congresso, militância estudantil, de tudo, então eu criei um gosto muito grande dentro da universidade, dentro das redações, embora não esteja dentro da redação, mas a dinâmica da redação eu lido com isso todo dia, tanto do lado de cá, mas o dia a dia das redações eu gosto muito disso, e foi uma coisa que eu aprendi no curso e no dia a dia do trabalho, gostei muito disso, mas assim eu sempre tive um perfil mais executivo, embora comunicação seja bem de humanas, eu tenho um gosto muito grande por economia, gestão, eu tenho uma pós-graduação em gestão da comunicação, corporativo, institucional, e que lida mais com a gestão de pessoas, de material, gestão financeira, então eu gosto muito disso também, e gosto da comunicação, foi uma coisa casada, que acaba que estou dentro de um ambiente que eu gosto de viver, das pressões, das responsabilidades, se tem, eu não tenho medo de assumir responsabilidade, governador Wellington Dias quando me chamou para consultar se eu aceitava, ele perguntou se eu aceitaria e tudo, mas assim, eu não tenho um medo de assumir responsabilidades, eu acho que quando você se dispõe a assumir responsabilidade, você não pode ter medo de dar errado e do que vão falar, você tem que assumir, e tentar fazer o melhor que você pode, então eu sempre tive isso muito certo assim na minha cabeça desde sempre em tudo, assim você se dispõe a um cargo como esse, queira ou não queira, embora eu seja muito discreto, não sou muito de me expor, mas você quando assume responsabilidade, você tá disposto a ser avaliado, e ai eu tenho certeza que a cada dia, o trabalho que eu estou fazendo aqui é avaliado, dentro e fora do governo por uma série de pessoas, então isso você não deve se preocupar com isso, você deve se preocupar em fazer um bom trabalho, esse é o foco que você tem que ter.
E como foi sua entrada na comunicação pública?
Na prefeitura eu entrei através da secretaria de Assistência Social, que era a SEMTCAS, foi minha entrada na Prefeitura. Recém-formado, eu era auxiliar de uma jornalista experiente, quando ela saiu eu assumi a chefia da assessoria, e fiquei por lá, virei gerente na secretaria, e com o trabalho era a gestão do prefeito Silvio Mendes, com o trabalho que fiz na SEMTCAS fui convidado para ir para outzro órgão, que era a SDU Centro-Norte. Na época o gestor da SEMTCAS era o Francisco Nogueira, na SDU Centro-Norte era o Marco Antônio Ayres, que hoje está na Seduc, grande amigo meu. Nessa passagem pela SDU, eu fiquei responsável lá na comunicação na entrega do Shopping da Cidade. Fizemos todo o trabalho de comunicação para retirar o pessoal da rua, que antes era todo mundo na rua, no calçadão Simplício Mendes, ali, então teve todo um trabalho para fazer aquele lançamento, acompanhamento forte e tudo, e próprio trabalho de comunicação mesmo, porque tinha uma certa resistência dos vendedores. Foi uma conscientização que precisou ter para a própria população tornar aquele ambiente de um novo ponto de vendas na cidade, de criar cultura de ir até lá.
Quando a gente entregou lá, fiz outro trabalho de comunicação para entregar a Ponte Estaiada. Na Ponte Estaiada acompanhei durante muito tempo até a entrega, participei desde a fundação, ali até a colocação dos elevadores e tudo. Foi uma experiência muito boa, estávamos toda semana lá, acompanhando a oba. E aí depois disso fui convidado para ser o assessor do prefeito. Fiquei diretamente com ele cuidando da assessoria dele, de Silvio Mendes, secretária era Cristiane Ventura, na época, ela me convidou para ser assessor do prefeito.
Como fui convidado para ficar mais próximo do prefeito, eu precisava ter mais tempo para me dedicar, e ai saí do Meio Norte, saí de outras assessorias que eu tinha.
E sobre sua empresa de comunicação?
Eu já tinha aberto uma empresa para eu trabalhar a assessoria de comunicação para alguns clientes que eu já tinha. Quando eu saí da Ícone, eu abri uma empresa, AB Comunicação, que ainda funciona. Ainda tem alguns atendimentos que eu faço. Ai sai, tive vários clientes na verdade, na época. Eu atendi Alphaville, no estado do Piauí, atendi a Walmart, atendi a Philips, OAB, o grupo MedImagem, Humana, MedPlan, PontoMed, fiz assessoria para alguns médicos, empresários, tive sempre um bom contato dos quais ainda hoje tenho e auxilio alguns. Alguns sindicatos, como o Sindicatos dos Rodoviários, Sindicato dos Médicos, fiz um trabalho com muitas empresas. E alguns parlamentares também, vereadores, deputados…
E como assumiu a comunicação da Prefeitura?
Eu fiquei mais próximo do prefeito [Silvio Mendes], fiquei com ele. Quando ele saiu para ser candidato ao Governo do Estado, foi em 2010, quando Wellington saiu para ser candidato ao senado, o Wilson assumiu o governo e disputou com Silvio Mendes, naquela eleição. E naquela época o Elmano assumiu, eu era assessor do prefeito Silvio, continuei sendo com o Elmano, mas logo depois ele me nomeou como secretario executivo de comunicação.
Me tornei secretário executivo de comunicação da Prefeitura com a entrada do Elmano como prefeito. Nesse ponto eu já tinha traçado uma trajetória na prefeitura de praticamente todos os níveis. Lá entrei recém-formado e saí de lá como secretário, na Prefeitura. Tive uma carreira, considero de muito sucesso. Passei por vários órgãos. Conheci a Prefeitura muito bem, hoje em dia, vários órgãos auxiliares da Prefeitura e próprio Palácio diretamente com o prefeito até me tornar secretário na Prefeitura.
E como foi assumir a comunicação do Estado?
É até engraçado, que até hoje as pessoas me falam: ‘Ah, você é muito novo para ser secretário no Governo’. Há dez anos eu já era secretário na Prefeitura, para terem noção. Tenho 36 anos hoje, lá tinha 26, 27 anos, e já era secretário executivo na Prefeita de Teresina. Muito jovem, mas sempre gostei muito de trabalhar, acordo cedo, sou o primeiro que chego na Ccom. Mudou a rotina porque eu chego cedo, 7h30 da manhã eu já estou aqui, todo dia, e chego cedo e o pessoal se mobiliza para chegar cedo também, porque eles têm que acompanhar o ritmo e geralmente somos os últimos que saem também, e sempre fui assim. Não é porque eu estou aqui, é em todos os lugares eu sempre fui assim.
Eu lembro que na época do Meio Norte, mesmo eu chegando cedo lá, eu era editor do portal, acabava meu expediente do portal eu ia para a suíte da TV para acompanhar os programas que iam entrar no ar, entrar em rede, e tudo, e ver porque eles entediam de tudo. Porque assim, hoje tenho experiência de entender um pouco de tudo. Na área do jornalismo, trabalha com portal, jornal, TV, parte de produção, edição, eu também me qualifiquei assim, eu tenho meu computador como um escritório ambulante. Eu filmo, tiro fotos, eu edito áudio, edito vídeo, eu faço de tudo um pouco. Crio roteiros e isso é até um pré-requisito bom que acaba me ajudando no dia a dia da comunicação aqui.
E como foi seu trabalho nas eleições?
Antes de assumir a coordenação, eu era diretor de jornalismo. Até a minha relação com o partido [PT] era boa porque eu inclusive já tinha feito trabalhos com eles antes, na campanha do governador, em 2014. Eu coordenei as partes dos candidatos proporcionais. Eu gerenciava os programas, fazia os roteiros dos programas, o texto dos candidatados da campanha de 2014, e em 2015, ele [governador] ganhou e assumiu, me convidou para ser diretor de jornalismo aqui da Ccom, e aí fiz todo trabalho junto com a Ccom, com outros órgãos coordenando a comunicação, a assessoria de comunicação do governo todo. Fiz todo esse trabalho.
Em 2018, o governador me convidou para coordenar a campanha dele, me licenciar da Ccom e ficar direto na campanha dele comandando só a parte de comunicação. Então toda parte de comunicação da campanha, que na campanha anterior tinha coordenado com as proporcionais, agora passar a coordenar parte da campanha dele mesmo, desde produção vídeos, áudios, programas de rádios, a parte de material impresso, adesivo, toda parte de comunicação visual foi coordenada por mim. Os contratos de comunicação, as pesquisas, então a gente fez um grande trabalho nessa parte e saímos vitorioso mais uma vez.
Como se deu o convite para coordenar a CCom?
Com o final da campanha, a gente teve ainda alguns meses para encerrar o governo, na virada do ano ele já comentava que tinha planos para mim, algumas coisas, eu tinha outros planos, de até, inclusive, dar uma reforçada na minha empresa com alguns outros clientes. Eu recebi vários convites, na verdade, dentro do Governo para outros trabalhos, da iniciativa privada de alguns clientes para empresas e algumas empresas de comunicação também me convidaram. Alguns convites muito bons, para chefiar equipes e tudo, com remunerações boas, com oportunidades boas e eu já estava fazendo uma espécie de transição de verdade, o governador me convidou para fazer esse trabalho, disse que tinha planos pra mim, e ai eu aceitei, na verdade assim, eu sou servidor público, eu sou concursado também, jornalista concursado na Prefeitura de Timon (MA), eu sou concursado lá desde 2007, tenho um bom tempo lá como concursado, e exerci o trabalho lá, auxiliei muito na Prefeitura, mas me licenciei, desde a Prefeitura de Teresina, quando eu tive mais focado lá com o prefeito, e também quando eu recebi o convite para vir para o Governo do Estado.
Você também já comandou a comunicação do TRT não é verdade?
Na mudança de Prefeitura para o Governo do Estado eu tive uma pequena pausa em governos, eu fiquei dois anos na assessoria de comunicação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), então eu recebi um convite do presidente, que era o Dr Metom, um cara fantástico que assim que eu sai da prefeitura, 2012, 2013, 2014 e 2015 ainda um pedaço eu fiquei no TRT, e ai eu fiquei um pedaço nos dois, ai eu tive que me dedicar 100% ao Governo, e ai sai do TRT para vir pra cá, lá também era um cargo de confiança que eu ocupava, a convite do presidente do tribunal, e vim pro Governo 2015 e até hoje, e agora nesse segundo governo do Wellington Dias, como coordenador de comunicação a convite do próprio governador, desde a campanha ele brincava algumas coisas e ai ele já fez convite para assumir, esse é um desafio grande, é muita responsabilidade, muda um pouco a rotina, por que tem a parte burocrática, administrativa, por que tem que cuidar, mas não é um peso pra mim, por que é a área que eu trabalho, é uma coisa que eu gosto de fazer, já faz parte do meu dia a dia, então os problemas do dia a dia da área, as pautas e tudo assim, eu sempre fui muito de tentar saber um pouco de tudo, de como funciona tudo, então sempre tive muito imerso em tudo que acontecia no governo, em todos os órgãos, a mudança pra coordenação é mais por assumir a parte administrativa, a parte de gestão da comunicação já meio que já lidava bem com isso no dia a dia.
Qual importância da Coordenadoria de Comunicação para os piauienses?
O grande papel da comunicação pública é mostrar para a população o que o Governo faz para beneficiar elas, o acesso que ela deve ter, o serviços que são prestados, então, dentro da comunicação pública, há uma responsabilidade de fazer com que tudo que o Governo faz, e todas as decisões que são tomadas chegue até eles, a comunicação institucional tem essa função, e é uma comunicação administrativa, através de portal da transparência, as ações de transparência da gestão, quanto a gestão financeira, a gestão de recursos, tudo isso também faz parte de uma comunicação do governo, e a comunicação institucional das ações que são feitas. E ai tanto de serviços que são ofertados na área de saúde, educação, a gente planeja, por exemplo, campanha de matrículas para a Seduc, e ai a gente pensa e discute com a agência as melhores estratégias para fazer com que essa informação chegue a população que precisa saber sobre a matrícula, o que precisam saber para se matricular, a rapidez, os caminhos, o que a gente faz para mobilizar essas famílias que são usuárias do serviço público de educação, então a comunicação tem um dever muito grande.
Muita gente critica o valor que é gasto com comunicação no Governo, mas como isso se dá?
O gasto em comunicação são dois casos, primeiro que é o direito da população, é constitucional, há artigos na Constituição que garantem a informação para a população, e o Governo ele é um mundo acontecendo, administrativamente, várias decisões são tomadas todos os dias, se não houver um processo de comunicação para colocar com que essas decisões e os benefícios dessas decisões cheguem até a população, a população vai ficar sem saber até a forma de se beneficiar melhor do que o Governo faz para elas. Quanto aos valores gastos com comunicação, é uma confusão, um entendimento que as pessoas têm, um mau entendimento de que você tira dinheiro de uma coisa para gastar com comunicação, e não é bem assim. Foi discutido na Assembleia o orçamento do estado para 2020, quando é montado o orçamento do estado, é distribuído valores para cada área do Governo, então há distribuição para a educação, saúde, obras, infraestrutura, uma série de recursos, e dentro de tudo isso um percentual para a comunicação, esse percentual é um percentual necessário para divulgar todas as outras áreas, todos os outros investimentos que são aplicados pelo Governo do Estado, então quando você reserva um percentual de todo um orçamento do estado que é mais de R$ 10 bilhões, e ai você vai colocar para a comunicação, você não está tirando, na verdade você está distribuindo do orçamento, um valor específico para a comunicação, aquele valor da comunicação ele não sai do pedaço de ninguém, na verdade ele é um percentual do que cada coisa que é distribuída dentro do Governo, e o valor percentual da comunicação é um valor necessário para divulgação de todos os outros órgãos, você não tira da educação para colocar na comunicação, é feita um distribuição conforme a necessidade de cada órgão, e conforme a própria necessidade da prestação do serviço, é feito isso e é votado na Assembleia é discutido lá, são feitos alguns remanejamentos na comunicação, às vezes as pessoas pedem para tirar um pouco dela, botar em outro, mas essa discussão é feita, o Governo faz uma proposta, e os valores são discutidos na Assembleia, mas não é retirado de nenhum e nem outro, cada área tem o seu valor assegurado.
O Governo Wellington Dias chega ao quarto mandato, e neste cenário, quais os seus objetivos e desafios no comando da comunicação do Governo?
Quatro mandatos, de quatro anos, são 16 anos, o Governo como um todo tem o desafio muito grande de mostrar todos os benefícios que foram criados ao longo de todo esse tempo, chegar ao quarto mandato não é como ele tá entrando no primeiro com toda uma expectativa e esperança, na verdade ele tem toda uma responsabilidade maior de mostrar resultados, e vem mostrando nas últimas semanas a gente mostrou uma alta do PÌB de 7%, foi o segundo maior aumento percentual de PIB do Brasil, esse aumento ele vem subindo e o não acumulado de 2003, do primeiro ano de governo do Wellington Dias até hoje, o Piauí teve o maior aumento percentual de PIB do país, o maior crescimento de PIB do país, nos últimos quinze anos, doze anos foi o do Piauí, isso faz parte de todo um planejamento do governador Wellington Dias, desde o primeiro ano do Governo dele lá em 2003, ele falou que o sonho dele era morar em um estado que pudesse ser considerado rico e desenvolvido, ele tinha isso, lá em 2003, tem todo um levantamento que inclusive a gente esta resgatando tudo isso, tem todo um levantamento do número de cidades que eram asfaltadas e não chegavam a 40% das cidades do estado asfaltadas, dos 224 municípios hoje, só dois não tem, e inclusive os outros dois estão com estradas em andamento, só dois não são ligados por asfalto, completamente, mas todo o estado hoje tem estradas de qualidade, todo o estado hoje tem hospitais regionais que fazem atendimentos. Então tem todo um trabalho que está sendo feito e é um trabalho que está alcançando números bons e os próprios órgãos de controle estão constatando isso, e é uma responsabilidade da comunicação mostrar que tudo isso tem sido alcançado.
Qual é o papel da Coordenadoria de Comunicação do Piauí na questão de melhorar a autoestima do povo piauiense para que o estado esteja preparado para o desenvolvimento?
O piauiense em si, que é muito trabalhador e guerreiro, ele tem orgulho de ver as coisas dando certo, então quando a gente vê um piauiense dando certo, a gente fica feliz, quando a gente vê uma empresa piauiense também se destacando a gente fica feliz e quando a gente vê o nosso estado se destacando, a gente fica feliz também, hoje o Piauí se destaca de verdade, por onde você anda no Brasil e fala do Piauí, o pessoal só fala bem , porque eles veem que grandes empresas estão vindo para o nosso estado, que sabem o caso das energias eólicas e solares, eles vêm para o Piauí, pois sabem que aqui é um grande polo de investimento e tem facilidades e interesse do Governo em ajudar no investimento dessas empresas, na área de PPP Piauí é o estado que tem o maior números de projetos de PPP do país, já foi premiado na Europa, no prêmio nacional em São Paulo, e a gente é finalista novamente de um prêmio de PPP, um dos maiores e melhores projetos de parceria pública privada do país, essas ações dão uma sensação de que o estado tem dado certo, de que tem coisa boa dando certo, a gente vê o nosso litoral cheio de pessoas de outros estados, de outros países vindo pra o Piauí.
O que os piauienses podem esperar para 2020?
Aqui na comunicação a gente tem um plano de lançar uma campanha forte internacional, claro, usando boa parte através das mídias digitais, que é uma tecnologia que tem que ser cada vez mais explorada. A gente alcançar países que a gente já sente interesses deles no Brasil e aqui no Piauí especificamente, e a gente tem toda uma estratégia para lançar a partir de março uma campanha nacional e internacional, tanto pro turismo como para uma visão de negócios, porque muitos investidores precisam conhecer também, o ambiente de negócios e o ambiente cultural é interessante para eles, para a qualificação que existe no local, então a comunicação tem um papel de mostrar os valores que o Piauí tem para isso, a gente deve lançar um projeto aqui da comunicação, que deve ser chamado de ‘Caminhos do Desenvolvimento’, a gente vai lançar uma expedição em todo estado, a gente vai rodar os 12 territórios do desenvolvimento, mostrando o desenvolvimento, o que tem de bom em cada região dessa, então é uma expedição que vai circular todo o estado a gente tem uma equipe acompanhando, vamos visitar projetos de empresários, de grandes, médios, vamos contar a história de pessoas que estão dado certo nesses caminhos do desenvolvimento que a gente vai mostrar ao longo do ano todo, mês a mês, semana a semana, a gente vai estar visitando uma cidade em determinados territórios e mostrando os caminhos que o estado está seguindo para alcançar o desenvolvimento, melhorias na educação, na qualidade de vida, no atendimento a saúde e também nos negócios, pessoas que estão montando seus negócios, e que estão dando certo, gerando emprego, gerando renda, isso daí a gente vai mostrar e tudo isso vai ser motivo de orgulho também que a gente pretende mostrar a história dessas pessoas, e quando a gente vê uma pessoa dando certo, fazendo sucesso, a gente se sente motivado, a gente tem orgulho e a gente também aprende a buscar e lutar mais para que isso dê certo, então é um trabalho forte que a gente quer fazer para o ano que vem.
Fonte: 180graus