Homem foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Parnaíba (Foto: Patrícia Andrade/G1)

Um homem ateou fogo no terreno de três casas e agrediu um sargento da Polícia Militar com uma facada após pegar sua mulher na cama com outro homem no povoado Barro Vermelho na cidade de Ilha Grande, Litoral do Piauí. De acordo com a tenente Ruthineia Freitas, José Alves da Silva Conceição, 43 anos, teve um surto violento após flagrar a traição.

O fato foi registrado na madrugada desta terça-feira (3).“Fomos acionados via Comando de Operações da Policia Militar (Copom). A denúncia era que vizinhos estavam brigando, após um deles colocar fogo no quintal de três casas. Quando chegamos ao local, avistamos José Alves acenando para a viatura como se fosse o solicitante da ocorrência, mas no momento que abri a porta do carro ele desferiu vários golpes de faca, que por sorte, não acertaram em ninguém”, relatou.

Segundo a tenente, o homem alegou que estava possuído por uma entidade do candomblé e que foram necessários três policiais para contê-lo. Ela explicou que o homem estava com uma faca de mesa e uma barra de ferro de cerca de um metro em formato de bumerangue e ameaçava os policiais.
“Ele chegou a afirmar que estava com um revólverve calibre 38, mas pedi que os policiais não efetuassem nenhum disparo. Os três militares tentaram imobilizá-lo e acabaram indo ao chão com o suspeito. Durante a ação para contê-lo um dos policiais foi atingido no rosto com uma facada, abaixo do olho esquerdo. A fúria dele era tanta que a situação só não foi mais grave porque os policiais andavam equipados. Durante todo o ocorrido, ele falava nomes de entidades como ‘Maria Mulambo’”, declarou a policial.

O suspeito foi controlado e teve as mãos e os pés algemados e o Corpo de Bombeiros chamado para conter o incêndio que ameçava atingir as casas. Ele foi conduzido para a Central de Flagrantes na cidade de Parnaíba.  Ainda de acordo com a tenente, José Alves já possui histórico de incendiário.

“Tivemos a informação de que ele já havia ateado fogo na casa da sua própria mãe, localizada no povoado Fazendinha, também na cidade de Ilha grande. O que sabemos é que neste primeiro caso ele também alegou que estava possuído por uma entidade”, diz.