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A partir da zero hora do próximo domingo (21), os relógios de quem mora nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do estado de Tocantins, deverão ser adiantados em uma hora. Nesta data, entra em vigor no país, o horário de verão, que se estenderá até 17 de fevereiro do ano que vem.

Durante os 119 dias, ou praticamente quatro meses, de Horário de Verão, espera-se uma economia de energia de até 0,5% (88.000 MWh), o que seria suficiente para abastecer a capital mineira durante dez dias. Para o consumidor residencial, por sua vez, a redução mensal pode chegar a 5%, sem a mudança dos hábitos de consumo. Essa economia pode ser ainda maior, se o consumidor seguir as dicas listadas abaixo.

Esta é a 42ª edição do Horário de Verão que, desde 2008, possui data fixa de início (terceiro domingo de outubro) e término (terceiro domingo de fevereiro). Essa medida é adotada em cerca 84 países do mundo, sendo que os países do Hemisfério Norte adotam a medida entre março e outubro, enquanto que no Hemisfério Sul o horário de verão é adotado entre outubro e março.

História

O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932, pelo Presidente Getúlio Vargas. Sua primeira versão durou quase seis meses, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.

No verão seguinte, a medida foi reeditada com a mesma duração da primeira versão. Posteriormente, o horário de verão foi retomado em períodos não consecutivos, nos anos de 1949 até 1953, de 1963 até 1968, e nos tempos atuais a partir de 1985. O período de vigência é bastante variado, mas a média nos últimos 20 anos está em torno de 120 dias de duração.

Fonte: farolcomunitario.com