Vendas no Piauí cresceram 1% no mês de setemebro, diz IBGE (Foto: Fernando Brito/G1)
Vendas no Piauí cresceram 1% no mês de setemebro, diz IBGE (Foto: Fernando Brito/G1)

Nos últimos 12 meses, índice de vendas no estado caiu 8,3%, diz IBGE. Quase todos os setores do varejo enfrentam perdas que passam dos 10%.

O índice de volume de vendas no comércio varejista do Piauí cresceu 1,3% no mês de setembro, mostrou a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (10). É a segunda vez no ano de 2016 que o índice registra aumento. Apenas outros quatro estado do Brasil tiveram índice positivo.

O resultado piauiense vai na contramão do país, onde o comércio varejista recuou 1,0%, em volume de vendas, frente ao mês imediatamente anterior, terceiro resultado negativo consecutivo nessa comparação, acumulando perda de 2,4% de julho a setembro.

A pesquisa mensal do comércio mostra ainda que nos últimos 12 meses o setor no Piauí registrou uma baixa no índice de vendas que chegou a 8,3%. Quando levado em conta todo o Brasil, a baixa nos últimos 12 meses atinge 6,6%.

Todas as atividades do varejo no Piauí registraram grandes perdas no último ano. O setor de móveis, combustíveis e lubrificantes, tecidos e vestuário, móveis e eletrodomésticos, papelaria e livraria, equipamentos e escritórios e de artigos de uso pessoal acumulam diminuição de mais de 10% em 12 meses.

Volume de vendas recua em 19 das 27 unidades da federação
Na passagem de agosto para setembro de 2016, na série com ajuste sazonal, o comércio varejista registrou recuo em 19 das 27 unidades da federação, com Mato Grosso (-5,6%) e Tocantins (-3,6%) registrando as taxas mais elevadas em termos de magnitude.

Por outro lado, entre os estados com variação positiva frente a agosto, destacaram-se: Amapá (1,7%) e Piauí (1,3%). Bahia (0,1%), Goiás (0,1%) e Distrito Federal (0,0%) mantiveram as vendas estáveis frente a agosto.

Em comparação com setembro de 2015, os resultados foram negativos para todos os estados, exceto Roraima (9,1%). As maiores quedas, em termos de magnitude, foram observadas no Amapá (-15,9%); Pará (-15,7%) e Rondônia (-15,2%). Quanto à participação na composição da taxa, destacaram-se São Paulo (-5,5%) e Rio de Janeiro (-7,2%).

Fonte: G1/Piauí